Ana Luíza estava desacreditada do amor. Um antigo relacionamento fez a mesma deixar de lado a palavra amor. A vida dela é moda , ser mimada e curtir a vida da maneira que ela bem acha que deve ser. Até que a responsabilidade lhe chama e tudo tem que...
Quanto tempo direi sim sobre minha consciência A verdade é que estou perdido antes de levar tudo Quanto tempo vou culpar tudo pela tragédia de vidas passadas Não há remédio
Billy Lockett
Izack Campos
Havia chegado do trabalho em casa, me sento ao sofá bem exausto. Quando escuto pequenos passos correndo pela escada.
- Tudo bem, vamos... - Pego ele em meu colo e subo com ele pelas escadas indo em direção ao seu quarto.
Entro e coloco ele na cama, pego alguns brinquedos e coloco sobre nós.
Brincamos por alguns minutos até que ele adormece e eu faço o mesmo ao seu lado.
Minutos depois.
- Izack? - Alguém me balança. - Izack?
- O que é? - Falo irritado querendo dormir.
- Levanta, vamos para o nosso quarto. - Era Yasmim.
- Daqui a pouco eu vou!
Escuto ela respirar fundo saindo do quarto.
Me levanto, olho as horas em meu relógio marcando exatamente 23:40 da noite. Cubro Enrico, desligo a luz e saio do quarto dele encostando a porta.
Vou para meu quarto. Olho para cama e Yasmim estava assistindo tv. Entro no banheiro e tomo uma ducha, logo após saio e coloco uma cueca. Me deito na cama e viro para o outro lado.
Sinto uma mão acariciando minhas costas lentamente.
- Tô com saudade, amor... - Yasmim se enrosca em mim passando sua perna sobre a minha.
- Não tô afim, Yas! - Digo a ignorando com o sono quase me vencendo.
Ela se afasta enfurecida empurrando o edredom contra mim. Não falo nada, apenas quero dormir. Escuto ela se levantando e sair pela porta.
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Carregar todos esses anos nas costas achando que o sumiço da mulher que eu amo é por minha culpa, é um terror. Cheguei a mandar procurá-la por muito tempo, mas ninguém a achou. Até que canso e descido seguir com minha vida. Mas do meu coração ela nunca saiu, a mãe da minha filha.
Enrico veio para preencher um pouco do vazio que tenho dentro do peito. Embora não tenha sido desejado no início, mas hoje, hoje não sei viver sem meu garoto. Já está um rapazinho, com seis anos e muito inteligente. É muito parecido comigo, digo sempre que é minha versão em miniatura. Porém muito apegado com a mãe, de mais da conta. Não sei como consegue gostar da Yasmim como mãe dele. Falo para mim mesmo: Como fui fazer um filho justo com ela? Só aceitei no decorrer desse tempo todo. Mas, ele parece mais meu do que dela, tudo é meu, até o seu gênio é igual o meu. E é por ele que aturo a insuportável da mãe dele durante todos esses anos.
