Capitulo 50

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Então, por que o amor foi embora?
Eu simplesmente não consigo entender
Pensei que fosse eu e você, amor
Eu e você até o fim
Mas acho que eu estava errado....

Justin Timberlake


Analú Collins

Já havia passado horas que eu estava no hospital internada.Uma enfermeira limpou meus ferimentos no rosto e deu um ponto em minha boca, que estava rasgada devido a surra que levei. A médica que me atendeu disse que se tivesse chegado tarde, já teria perdido. Aplicou a medicação para hemorragia e fiquei no soro.

Jonata me deu um nome falso, e tive que concordar com essa mentira toda.
Estou pensando um jeito de pedir socorro e fugir desse lugar.

Depois que me fizeram curativos e me deram medicações, tive que comer. A comida de hospital é bem ruim, sim, mas com a fome que eu estava, fez com que fosse a melhor comida do mundo!

Logo após tentei dormir um pouco. Mas foi em vão, porque apenas cochilo. Minha mente está bem cansada, só sinto dor e fraqueza extrema. Só quero voltar para minha família!

- Senhora Isabelle? - Uma voz familiar masculina, me chama.

- Sim... - Respondo e abro meus olhos lentamente devido ao sono que estava sentindo.

A figura do enfermeiro de branco se aproximava e eu apenas olhava. Perto de mim ele pega em minha mão e a beija em cima.

Então penso: será que é meu anjo da guarda?

- Vim te buscar, meu amor.... - O homem fala. Só que eu não sabia ainda quem era. Foi quando ele abaixou a máscara em seu rosto e vi quem era....

-Jorge? - Pergunto para ter certeza já que minha vista está turva.

- Sim amor, sou eu... Vamos te tirar daqui. - Ele fala segurando em minha mão. - Alí no corredor tem uma cadeira de rodas, vou te ajudar a levantar e você se apoia em mim. Você consegue?

- Sim... - Respondo mas ao mesmo tempo sem acreditar que eu iria me livrar desse pesadelo.

- Então vem....

Derrepente entra a enfermeira que estava comigo e nos ajuda. Ela tira a agulha intravenosa de mim para depois me levantar.

- Temos que ser rápidos! - Ela diz. - O hospital não sabe do caso, mas ele ainda está lá fora e quer entrar.

- Não, por favor! Preciso sair daqui primeiro! - Digo sentindo o medo.

- A polícia só vai agir quando você estiver fora daqui e longe de perigo... - Jorge diz. - E eu estou aqui, nada mais vai te acontecer!

Então me levanto com ajuda do apoio deles e ando lentamente até a porta do quarto. Jorge abre e eu saio no corredor. Olhamos para os lados e está tudo vazio.

- Vem meu bem... - Ele puxa a cadeira de rodas.- Sente-se.

Me sento, a enfermeira nos olha e da apenas um adeus. Era tudo muito rápido! Só o que consegui dizer foi um; "obrigado", bem baixinho...

Jorge me leva para longe dali o mais rápido possível. Pegamos a porta de emergência e saímos pela rua de trás. Lá já havia um carro a nossa espera; assim que paramos ao lado a porta se abre onde os seguranças do meu noivo saem para nos dar cobertura. Ele me pega no colo e me coloca dentro do veículo, logo após entra pelo outro lado e seus seguranças entram pela frente.

Me aconchego nos braços dele dentro do carro como se isso fosse meu único refúgio. A única coisa para conter o meu medo de hoje em diante. O segurança da partida no carro nos tirando dali para bem longe. Assim eu espero.

Me siga se quiser (Livro 1) Um Quadrado Amoroso QuenteOnde histórias criam vida. Descubra agora