Ana Luíza estava desacreditada do amor. Um antigo relacionamento fez a mesma deixar de lado a palavra amor. A vida dela é moda , ser mimada e curtir a vida da maneira que ela bem acha que deve ser. Até que a responsabilidade lhe chama e tudo tem que...
Talvez você deva me libertar Talvez eu não queira que você faça isso Talvez eu só queira ser Ser a pessoa que simplesmente não pode perder Se você vai embora, então vá Se precisar de mim, me avise Me ame ou apenas me deixe ir....
Camilla Cabelo
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Analú Collins
Acordar dia a pós dia aqui nesse lugar escuro, com fome, sede, sem tomar banho, sem saber de nada e nem ninguém, está sendo um caos. Não sei mais quanto tempo vou aguentar! Estou com o rosto deformado e com os braços machucados. Não faço minhas higienes a dois dias. Não sei se isso faz bem para minha situação grávida, nem sei se vão conseguir sobreviver a tudo isso dentro de mim. Estou tentando tirar forças de onde não tenho! Será que Jorge vai conseguir me achar? meu Deus! Eu já não aguento mais!
- Bom dia, Analú? - Jonata entra no galpão abandonado onde estou, com o sorriso radiante no rosto. - Você dormiu bem?
- Melhor impossível... - Respondo com um pouco de dificuldade devido as dores que estou sentindo no meu corpo.
- Hoje vou abrir uma exceção para você. Olha só que coisa boa! - Ele diz cruzando os braços ficando frente a mim.
- E qual seria essa sua exceção, Jonata?
- Vou soltar seus braços e te colocar alí naquele colchão! - Ele diz apontando para o canto da parede. - Mas.... seus pés estarão acorrentados.
Não respondo nada, apenas fico cabisbaixa e sorrio de lado.
- Quando eu estiver falando com você, olhe em meu rosto! - Ele grita e segura meu queixo me fazendo o olhar.
- Já entendi! - Respondo e tiro meu rosto de suas mãos.
- Boa menina! - Ele rir.
- Você virou um louco psicopata, eu tô grávida, me solta.... - Falo começando a fazer lágrimas nos olhos.
- Não, enquanto não ser completamente minha!
- Você sabe que isso não vai acabar bem! - Falo olhando em seu rosto.- Uma hora vão me achar.
- Será mesmo? - Ele rir. - Acho um pouco difícil, mas tudo bem! - Ele vai até a mesa e pega uma chave, vai até atrás de mim e solta as minhas mãos que já não estavam mais com cordas e sim com algemas. Ele disse para seus capangas que não confiava em mim apenas amarrada.
Quando ele me solta, sinto um alívio nos braços. O meu sangue não está circulando direito, estou cheia de hematomas e eles doem.
- Venha!
Me levanto com dificuldade e quase não consigo andar devido a fraqueza em meu corpo.
