TEMOS UM CULPADO

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Supergirl deu alguns passos em nossa direção com os braços levantados em sinal de que não estaria ali para nós machucar.

— Ei, não precisa chorar. Não estamos aqui para machucar vocês. — suas palavras eram faladas com o olhar preso na loirinha que estava guardada em meu abraço.

— Não é o que parece com todas essas armas apontadas em nossa direção Supergirl. 

— Eu vou pedir para eles abaixarem e recuar, mas vocês precisam me prometer que não vão tentar fugir.

— Não temos outro lugar para ir até entendermos o que está acontecendo. — a nossa ieiu que não lembrava dos unah se virou e pediu a sua irmã para recuar e baixar as armas.

— Supergirl, eles podem ser somente crianças, mas não sabemos o quão forte ou perigosos eles são.

— Não somos perigosos. E caso você dispare contra mim, saiba que estará matando-me, pois sou humano e possuo as mesmas fraquezas que a senhora.

— E a garota com você? Também é humana? E se são humanos, como conseguiram esta nave?

— Lenny. — desviei o olhar para Lins que se afastou um pouco para olhar para a nossa ieiu, e claro que sua semelhança com a nossa ieiu espantou nossa tia Alex, assim como a própria Supergirl.

— Você é…

— Vamos sair daqui. — antes que eu contestasse a Lins, eu sentir em meu corpo sendo deslocado em alta velocidade. Velocidade a qual não era possível ser alcançada pela Supergirl. Minha irmãzinha chegava a correr quase o dobro mais rápida que nossa ieiu.

Abrir meus olhos e vi onde estávamos, enquanto eu tentava acalmar as batidas do meu coração e não vomitar. 

— Você bateu o seu recorde dessa vez. Eu tenho certeza que a ieiu ainda nem percebeu que saímos da frente dela.

— A mamãe precisa nos ajudar, ela não pode olhar pra gente como se fossemos dois estranhos, como ieiu fez.

— Lins, a ieiu não tem culpa. Não sabemos o que aconteceu para ela não saber que somos filhos delas. Não sinta raiva dela por isso, irmãzinha.

— Por favor, Samantha, não vamos entrar nesse assunto novamente. — nossa mãe entrou em sua sala sendo seguida de perto por Samantha Arias, e assim que notaram que não estavam sozinhas, nos olharam assustadas. — Quem são vocês e como entraram em minha sala?

— Por Deus, é uma mini Supergirl. — Samantha falou olhando para a minha irmã. Os olhos da Lins já estavam cheios de lágrimas novamente por causa da pergunta feita por nossa mãe. — Desculpa meu anjo. Eu não queria ofender.

Me aproximei da Lins a envolvendo pelos ombros em um abraço de lado. 

— Não se preocupe Srta Arias, ela não se ofendeu. A Lins só está assustada.

— Lins? — confirmei com um gesto de cabeça. — Por favor, só não vai me assustar falando que o seu nome é Lenny. — a pergunta foi feita com o olhar no meu.

Interessante as palavras da mamãe, e isso não passou despercebido pela Lins.

— Qual o problema se o nome do garoto fosse Lenny, Lena?

— Coisa minha e da Supergirl. — ela pensou que ficaria somente naquela resposta, mas o olhar da Samantha, o meu e o da minha irmã não permitiram. — Uma noite eu estava conversando com a supergirl e falamos sobre filhos, ela disse que se tivesse uma filha colocaria o nome dela de Lins e eu falei que se tivesse um filho o nome dele seria Lenny.

— Por que você estava conversando sobre filhos com a Supergirl? E por que o nome da filha da Supergirl começaria com a letra "L"?

— Porque não era só uma conversa. Era, um… Como é que fala, Lins?

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