Maldita hora que eu acreditei no que o Adam, falou. Agora fiz papel de trouxa na frente da garota mais linda do colégio. Eu deveria jogar aquele infeliz no sol, só não faço isso porque a tia Alex é uma mãe muito protetora e encontraria várias formas de tortura como vingança a qualquer coisa que o filho dela sofra, não se importando se eu sou não sobrinho dela.
— Lenny, espera.
— Me esquece, Adam. E me deixa em paz. — acelerei os meus passos e deixei a escola em direção a empresa da minha mãe, onde eu pretendia me distrair concentrando minha atenção no laboratório.
Eu seguir andando em passos calmos e distraídos em direção a L-Corp, mas somente andava tranquilamente pelas ruas de National City, porque eu sabia que eu estava sendo seguido por agentes do DOE que tinham como missão deixar os filhos da Supergirl em segurança, principalmente o filho mais velho, porque eu não desenvolvi nem um poder, enquanto a minha irmãzinha de apenas doze anos mostrou ter o corpo de aço, super-audição e super-velocidade.
Lins desenvolveu seus poderes ainda bebê, quando ela começou a chorar muito e ao ser levada para o DOE, tia Alex descobriu que ela estava incomodada com o barulho da cidade. Depois foi a pele que quebrou as agulhas que deveriam retirar o sangue delas para exames e o último poder mostrado até o momento, isso aos dez anos, foi a velocidade quando ela foi se esconder da nossa mãe, Lena, após ter quebrado um jarro.
Ser filho da Supergirl e não ter nem um poder é uma das minhas maiores frustrações, mas eu tenho a inteligência da minha mãe Lena, isso já me garante não ser um inútil na família Luthor-Danvers, eu posso ser o criador dos meus poderes usando a minha inteligência.
— Lenny. — desviei o olhar em direção ao som da voz que chamou-me e abrir os braços para receber a minha irmãzinha. — Preciso te mostrar algo, que eu descobri hoje. — nos separamos do abraço e Lins olhou de um lado ao outro para ter certeza que ninguém estava ouvindo o que ela estava falando. — Mas, você tem que me prometer que não vai falar que eu te mostrei.
— É claro que eu prometo, será um segredo nosso.
— A mamãe estava fazendo uma nave que viaja no tempo. Ela falou pra ieiu que a nave já está pronta para teste, e que agora ela vai dividir essa informação com a tia Alex.
— Uma nave do tempo? Isso é incrível. Você me leva até ela?
— Vem. — Lins segurou a minha mão e me levou em direção as escadas para em seguida usar sua super-velocidade para não sermos descobertos ao entrar no salão onde estava a nave.
Era uma nave não muito grande, continha lugar apenas para quatro pessoas, mas era linda e de alta tecnologia. Na cores, branca, prata e verde ou azul, sei lá. Era algo simplesmente perfeito. E claro que ao entrar nela o meu primeiro desejo foi liga-la, mas fui impedido pela minha irmãzinha.
— Vamos, Lenny.
— Acabamos de chegar, Lins. — falei com o olhar concentrado nos painéis de controle, tudo digital. E quando mais uma vez iria falar para Lins que deveríamos ficar mais tempo naquela nave, ela me pegou e me levou para fora da L-Corp. — Lins!
— A mamãe chegou com a Ruby, elas não poderiam nos ver lá.
— Não acredito que a mamãe construiu essa nave com a Ruby, e não comigo.
— A Ruby é a estagiária, Lenny. Você ainda está no colegial.
— Não defenda sua namoradinha pra mim, Lins.
— Ela não é minha namoradinha. Eu nem tenho idade para namorar, ainda mais para namorar uma adulta.
— Isso não muda o crush que você tem nela. — sorri. — Poderíamos usar a nave e voltar no passado, assim você começa a namorar com a Ruby adolescente.
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Srta Luthor
FanficLenny acreditou de verdade que embarcar na nave criada por sua mãe para viajar no tempo sem ela saber, seria apenas uma aventura a qual ele contaria em meio a muitos risos e broncas de suas mães após sua volta, mas quando a nave é atingida por um tr...