Srta Luthor

MALDITO DAXAMITA

Ouvir o toque da campainha e seguir até a porta para atender a visita, eu estava sozinho em casa, mamãe, Kara e Lins saíram para fazer compras e a vovó já tinha deixado a cidade.

— Posso entrar?

— O que você quer aqui?

— Quero te mostrar algo. — eu não fazia ideia se estava fazendo o certo o convidando para entrar, mas eu tinha certeza que ele iria entrar de qualquer jeito. — Você vai achar interessante. 

Eu fechei a porta e esperei para ver o que o daxamita tinha para me mostrar.

— O que é isso? — era um objeto metálico e redondo, com estrutura bem pequena.

— Eu não sabia em que momento vocês iriam chegar à vida da Lena e da Kara, mas eu sabia que iriam chegar e me preparei para esse momento. E antes que você pergunte, não, eu não tive minhas memórias apagadas pelo dispositivo usado pela Luthor, usei esse pequeno dispositivo que eu mesmo criei para me proteger dessa ação. — ele colocou o objeto no ouvido. — No século XXXI o apagador faz parte de algumas ações do governo, e claro que ele foi construído por um Luthor, eu não queria correr o risco de ser uma vítima desse objeto idiota.

— Você fingiu esse tempo todo que não fazia ideia de quem a Lins e eu, éramos?

— Sim. E continuaria fingindo se a Kara não tivesse terminado o nosso relacionamento para ficar com os filhos, o que obviamente significa que será uma questão de tempo ela está em um envolvimento amoroso com a Luthor. Não se eu impedir.

— E você vai fazer o que? — sorri. — É inútil Mon-El, no fim, elas sempre irão ficar juntas e você será apenas um erro em todos os roteiros.

— Lenny, eu sei que não é nem uma surpresa para você, mas eu não me importo de ser o vilão dessa história. — ele sorriu. — A propósito, como você tem se sentido nos últimos dias?

O que ele queria dizer com aquela pergunta?

— Tenha um ótimo dia, Lenny Luthor-Danvers. — saiu batendo a porta, o que me fez pegar o celular e ligar para a minha irmã e pedir para ela voltar para a cobertura.

— O que aconteceu?

Me assustei diante da presença repentina da Lins, eu não esperava que ela estaria na cobertura assim que eu pedir pela presença dela.

— O Mon-El sabe sobre nós.

— Como assim, como ele descobriu? A Kara falou para ele?

— Não! Ele já esperava pela nossa presença nesse tempo e se protegeu da possibilidade de ter a memória apagada, porque era algo que acontece muito no século que ele deixou para trás. — suspirei. — Mas, eu não a chamei aqui porque o Mon-El sabe sobre nós, Lins.

— O que mais ele te falou, que vai nos impedir de está com a Kara?

— Ele perguntou como eu tenho me sentido nos últimos dias. Lins, eu acho que o Mon-El tem alguma coisa a ver com o meu mau estar.

Lins pegou o celular para fazer uma ligação.

— Para quem você está ligando?

— Tia Alex. Você precisa ser examinado, Lenny. Eu não estive com o Mon-El para ele fazer algo contra mim, mas você saiu com ele.

Assim que a ligação foi atendida, Lins informou nossa tia que estávamos a caminho do DOE e que o Mon-El já sabe quem somos e que provavelmente ele está por trás do meu mau estar.

***

Assim que entramos no DOE, Imra e Alex nos receberam e nos levaram direto para a sala de exames.

— Kara e Lena foram informadas que vocês estavam vindo para o DOE?