Breath Mints / Battle Scars

EPÍLOGO

Músicas

Eu não posso agradecer a todos o suficiente por tudo. Se você gosta, ouça:

Again - Mako

I Run To You - MISSIO

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1º de setembro de 2001

Michael,

Parabéns, fui designado para você. Você deve se considerar sortudo. Eu não vou fazer você escrever nenhuma porra de perguntas ridículas, eu não vou dizer para você tomar cuidado com sua linguagem, e eu provavelmente não vou julgá-lo por suas escolhas de vida excepcionalmente ruins, a menos que você faça algo realmente ridículo. Quando eu tive que fazer isso sozinho, ninguém do outro lado teve que me responder, então saiba que você está fazendo um negócio muito melhor.

Em primeiro lugar, sua mãe soa como uma boceta-

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Ela vira a metade superior da página para baixo para poder ver o rosto dele.

— Não.

— Não o quê?

— Não, você não pode enviar isso.

— Por que não? O que há de errado com isso? — Ele está encostado na pia, secando agressivamente uma xícara de chá com um pano de prato, e parece genuinamente confuso.

Ela levanta uma sobrancelha. 

— Você gostaria de uma lista?

— O que? — Ele acena o pano para ela. — É honesto. É direto. Pobre e patético Michael Que-Se-Foda provavelmente só precisa de alguém para dizer como é pela primeira vez.

Ela deixa aquela sobrancelha onde está. 

— Se você quer que este programa dure mais de uma semana, você terá que se abster de chamar a mãe do sujeito de boceta. — Ela olha de volta para a carta. — E você terá que diminuir significativamente a arrogância.

Ele levanta uma sobrancelha para ela, os lábios se curvando para um lado. 

— Que arrogância?

Ela bufa uma risada e a joga na mesa da cozinha. 

— Conserte-o. Antes que Kingsley mude de ideia.

Draco revira os olhos. 

— Foi ideia do caralho de Kingsley.

Isso não é inteiramente verdade. Kingsley aprovou, é claro, mas na verdade o conceito veio de Draco. Uma de suas 'únicas boas ideias', ela costuma dizer a ele — porque ela gosta do jeito que faz o rosto dele estragar.

Na verdade, é brilhante. Não apenas um serviço público, mas também um propósito para ele. Um elo com o mundo que ele escolheu deixar para trás em paz.

Ele ainda não pode voltar. Sua varinha permanecerá trancada em um cofre do Ministério; talvez um dia ela possa ser devolvida à Propriedade Malfoy, quando tiver passado tempo suficiente, mas nunca para ele.

Mas havia algo incrivelmente errado nisso, quando ela o encontrou. Algo totalmente injusto em vê-lo trabalhar em um trabalho trouxa servil — o único tipo que ele poderia administrar com um conhecimento tão limitado da vida trouxa. Ele, com todos os seus talentos. Todo o seu brilho ficou para trás no Mundo Mágico.