• It's Forbidden - Pt. 2 (Final) •

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No capítulo anterior...

Aperto meus olhos com dor, dor por estar apaixonada por alguém que não pode ser meu e dor por trair minha própria irmã.

No momento, eu sou Vrónski.

Agora.

— Um peixe-espadarte?! – quase engasgo com minha pipoca caramelizada.

— Eles têm literalmente uma espada no nariz! Isso é muito maneiro – Dylan se defende enquanto andamos de mãos dadas pelo Central Park.

— Não, eles vivem no mar, não é legal – continuo com a minha ideia de achar um peixe-espadarte chato. Estávamos numa discussão sobre 'qual animal você seria?'.

Já faz um tempinho que Dylan e eu assumimos nossos sentimentos, desde então, estamos saindo às escondidas, o quê é um pouco difícil devido a paparazzis tanto dele quanto meu, não é fácil ter família conhecida e renomada, acredite ou não, tudo têm seu preço. Mas damos nosso jeitinho.

Não deixei Dylan terminar com Lyla, por mais que quase todo dia ele insista que vai contar à ela a verdade, que é melhor terminar... Não quero que faça isso, pelo menos não agora. Lyla está muito feliz com ele, tanto quanto eu. Ela ia ficar despedaçada se eles terminassem.
Lyla me ama mais que tudo e eu também a amo, mas nãos sei se ela iria me perdoar facilmente.
Caramba, nem eu mesma me perdôo por isso.

Mas também, Dylan não vai mais lá em casa com frequência, ele aparece, mas quando eu estou lá. Daqui há exatamente uma semana será meu retorno para a Inglaterra, Dylan e eu estamos prolongado o assunto no momento.

— Está bem, qual animal você gostaria de ser então? – Dylan me pergunta enquanto se senta num dos bancos do parque, me puxando pela mão para me sentar ao seu lado.

Penso em sua pergunta enquanto me inclino em seu peito e ele passa seu braço sobre meu ombro.

— Uma águia – respondo após um momento enquanto me aconchego em seu abraço.

— Ah S/n, qual é, um peixe-espadarte é muito melhor que uma águia – Dylan aponta enquanto esfrega meu braço.

Levanto minha cabeça de seu peito e o olho — Não, o peixe-espadarte vive no mar e pode ser morto por tubarões, já a águia não tem predadores naturais – sorrio convencida pelo meu ponto de vista enquanto ele me olha de um jeito estranhamente bobo. Arqueio a sobrancelha — O quê foi?

Dylan balança a cabeça levemente e leva sua mão em meu rosto, afastando alguns fios soltos.

— Você é muito inteligente e isso é muito sexy – ele diz e eu começo a rir.

Ele puxa meu rosto para mais perto do seu, querendo me beijar, mas eu pego a pipoca e enfio em sua boca. Dylan abre os olhos e faz uma careta enquanto eu rio.

— Cala a boca – peço ficando envergonhada pelo seu elogio e logo beijo seus lábios que estavam fechados por estarem com pipoca dentro da boca.

Nós passamos o resto da tarde assim, grudados no Parque... Comendo pipoca.

...

Chego em casa suspirando e com um grande sorriso no rosto, algo que não acontecia há muito tempo.

Dylan me deixou na recepção do apartamento obviamente, é o que temos feito.

Continuo andando bobamente pelo apartamento até chegar no andar de cima.
Estava prestes a entrar em meu quarto quando Lyla sai do seu próprio.

— Uuh... – Lyla assobia com um sorriso travesso nos lábios e eu congelo com medo.

É isso o que tem sido para mim encontrá-la, fico nervosa e com medo de me entregar.

IMAGINES // Dylan O'Brien Onde histórias criam vida. Descubra agora