IMAGINES // Dylan O'Brien

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(Imagine Dylan)

POV S/n

— Vamos S/n, levanta dessa cama, já chega de choramingar – minha amiga diz enquanto joga um travesseiro em meu rosto.

— Não... Eu tô bem assim, não quero sair da cama – eu suspiro e puxo o cobertor para cobrir minha face.

— Ah qual é S/n, já faz 1 ano! Você já devia ter superado, bola para frente! Vamos, você vai sair comigo hoje – ela diz e começa a abrir meu guarda-roupa.

— Eu já superei tá! E não Chloe, eu não vou sair, não tô no clima.

— Você diz que não tá no clima desde o ocorrido – ela revira os olhos e coloca a mão na cintura de um jeito autoritário — Você vai sim! Vamos ir na nova balada que inaugurou aqui perto.

Eu bufo já sabendo que não vou ter outra escolha senão ir, ela vai ficar me infernizando até que eu aceite, então resolvo encurtar discussões.

— Ok! Tá bom! Eu vou, mas só porquê você tá me pedindo faz tempo, e não ache que eu vou ficar bêbada e passar a noite com um cara aleatório – eu falo me levantando, ai que saudades que vou ficar da minha caminha.

Chloe solta um gritinho e dá pulinhos de alegria, eu sorrio ainda assim, ela é minha melhor amiga, e eu tenho que aturar ela tanto quanto ela me atura.
Ela me joga uma blusinha cinza quase lilás que eu não lembro de ter, mas não questionei, era curta e tinha alças finas, junto de uma saia preta um tanto pequena demais.

Chloe vem então com um salto preto nas mãos.

— O quê foi? – eu perguntei.

— O sapato ué.

— Nem ferrando que vou usar salto, você sabe como eu sou propícia à acidentes, eu vou cair lá com isso. Vou ir de tênis – eu digo e vou correndo pegar meu tênis, não antes de ouvir ela soltar um gemido de frustração.
Mas não é minha culpa, eu caio com muita facilidade, parece que a vida ama me derrubar.

...

Quando chegamos ao local, é impossível não reparar como era incrível, todo moderno e convidativo, mas... Com muitas pessoas.
Eu odeio lugar cheio e já estava ficando com vontade de ir embora, mas óbvio que minha amiga não ia deixar, o bom é que tinha 3 áreas na balada, então as pessoas ficavam bem espalhadas.
Nós fomos para o setor 3 que era em uma área mais aberta, com uma cascata e fonte lindas, tinha um estilo egípcio esse setor. Chloe disse que era o setor mais calmo, as pessoas preferiam ficar no 1, então lá não era muito cheio.

Apesar de tantas coisas para chamar minha atenção e me distrair, eu não conseguia me divertir, nem me descontrair. Eu não fazia por mal, eu tentei até dançar com um carinha, mas em menos de 2 minutos tive que inventar uma desculpa, não adiantava, tudo me lembrava uma certa pessoa que estragou minha vida – ok, talvez eu esteja exagerando, não estragou completamente – acontece que não é fácil superar um relacionamento de 2 anos... Principalmente se os dois ainda se amavam.

Frustrada e com raiva de mim mesma, resolvo ir até o bar do local, encontro um banco vazio e distante de todos, e afogo minha frustração em um coquetel de frutas maravilhoso.
Eu não sou de beber, nunca gostei, mas quando o álcool é misturado com fruta... Fica muito bom.

Se passa apenas 15 minutos quando Chloe vem até mim.

— Ei fujona! Você sumiu da pista de dança, o que tá fazendo aqui S/n? – ela fala e cruza os braços.

— Bebendo.

— Um coquetel? Fala sério, isso nem tem graça! Às vezes não consigo entender o porquê sou sua amiga – ela ri, e eu a acompanho, realmente somos bem diferentes, mas sempre estamos dispostas a ajudar uma a outra — Ahm... Eu acho que vou voltar a dançar, tem um carinha lindo ali que não para de me encarar – ela diz olhando para quem quer que seja, pois eu não consegui identificar no meio de tanta gente.