IMAGINES // Dylan O'Brien

• História Nas Alturas •

(Imagine Dylan)

POV S/n

10 minutos para o embarque.

A voz de uma mulher soa pelo aeroporto e eu estremeço.

Não gosto de voar, principalmente na hora da decolagem, me dá um frio na barriga tão grande e eu fico enjoada, além de quê, eu tenho medo de aviões.
Mas Dylan e eu estamos viajando para Nova York na casa de seus pais, então eu estou na obrigação de ir.
Não me levem a mal, eu amo minha sogra e meu sogro, mas estamos na Califórnia... Isso significa que iremos cruzar todo o país.
Eu já andei de avião outras vezes, porém estava com meus pais, e sempre segurava na mão deles bem forte, mas agora é a primeira vez que estou viajando a sós com o Dylan para um lugar tão longe, e só lembrando... De avião.

Fico nervosa e minha perna começa a tremer, meus pés batem no chão rapidamente, eu aperto a cadeira do aeroporto até os nós dos meus dedos ficarem brancos.

Dylan que estava mexendo no celular ao meu lado, deve ter percebido minha agitação e olha confuso para mim.

— Tá tudo bem, amor? – ele pergunta e faz carinho na minha mão, o que me acalma um pouquinho.

— Ahm... Claro! Por que não estaria? – eu rio sem graça.

— Não sei, você tá agitada, me diz você – ele se vira na cadeira, apoiando o braço na perna e colocando a mão no queixo, de modo que está completamente virado para mim agora.

Eu me forço parar com a tremedeira na perna e também viro para olhá-lo, só então percebo como o mesmo está bonito, ele usa uma camisa social azul marinho e calça jeans preta. Acho que estava nervosa demais para notar.

Lhe dou um selinho e falo — Não é nada.

No mesmo instante chamam nosso vôo, e dizem que já podemos embarcar.
Meu estômago se embola e começo a ficar com calafrios, mas tento disfarçar. Dylan pega nossas bagagens pequenas, pois as malas grandes nós despachamos, e eu pego minha mochila.
Ele junta nossas mãos e entrelaça nossos dedos, o que me faz ficar em êxtase, e vamos em direção ao avião.

Entramos e eu começo a olhar para todo o interior do avião, sento no assento da janela e Dylan se senta ao meu lado, depois de guardar nossas coisas no bagageiro acima de nós.
Ele sorri para mim e eu lhe dou um sorriso falso, e já começo a afivelar meu cinto. Dyl me olha de maneira estranha, mas resolve não falar nada.
Ai meu Deus viu, eu não quero voar nesse avião! Mas não quero falar isso ao Dylan, já tínhamos combinado essa viagem e isso poderia magoá-lo, vai que ele acha que eu tô fazendo desfeita.
Tenho que superar esse meu pânico, certo?
Errado.
Eu nunca vou superar esse medo, eu já estive várias vezes em aviões e sempre tive medo, nunca passou, não é agora que vai.

Minha perna começa a tremer rapidamente de novo, e eu começo a entrar em pânico, pois, a cada minuto que se passa estamos perto da decolagem. Me sinto suando frio, e tento pensar em outras coisas, mas de nada adianta...
O avião começa a encher de pessoas e eu fico ainda mais nervosa.
Não, eu definitivamente não estou voando nesse avião! Eu não vou ir! Tenho que pensar em alguma coisa, rápido.

Já sei!

— Oh meu Deus, Dylan! Será que eu tranquei a porta da minha casa?! – eu finjo desespero.

— Ahm... Eu não sei S/n – ele fala pensativo.

— Nossa, eu tenho que voltar Dylan, acho que não tranquei – eu digo levantando.

— O que? Mas S/n, a gente já está no avião, você não deve ter esquecido, relaxa e senta aí – ele me puxa pelo meu quadril, me fazendo sentar novamente.