28; can you... can you like me?

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Esse capítulo pode conter alguns gatilhos...
boa leitura:3
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– Briana Ramos

Abro os olhos sentido uma dor de cabeça insuportável, percebo que estou em um cômodo familiar mais conhecido como enfermaria, ou seja, eu estou na enfermaria da universidade.

Scott estava sentado com o maxilar travado totalmente pensativo, não tem mais ninguém aqui a não ser nois dois.

Tento me sentar, ele percebendo que acordei vêm até onde estou me ajudando a sentar corretamente.

— Se sente melhor? — perguntou. — Se quiser eu posso chamar a enfermeira e-

— Não, tudo bem, eu não entendi direito o que aconteceu eu só me lembro de ver você vindo até mim — digo com dificuldade, o mais alto pega um copo de água trazendo até mim.

— Beba — me entregou. — Você desmaiou por excesso de medicação. Onde estava com a cabeça porra? — se alterou.

— Hey! Fale baixo comigo ok? — grito. — Eu estava sentindo dor! Você não entenderia — afirmo friamente. — Aliás, está preocupado? Você disse que não sente nada por mim — indago.

— Eu não quero falar disso agora, não seja tão burra assim novamente — deixou uma sacola no meu colo, vejo que ela está cheia de chocolates. — A Andressa irá te levar para casa, não ande por aí sozinha — beijou minha testa.

— Esse emo trevoso... — reviro os olhos.

Segurei a mão do mesmo antes que ele saísse, já está virando rotina isso. Desde quando eu aprendi a ser tão trouxa?

— Você...

Engulo seco, respiro fundo e tento outra vez.

— Você pode... Gostar de mim?

As palavras dele somem por minutos, quando eu estava prestes a pedir ele para esquecer sua voz rouca sussurrou:

— Eu já estou fazendo isso.

Ele soltou sua mão da minha e saiu sem dizer mais nada. Talvez eu seja uma boba, talvez ele só brincou, mas meu coração se acelerou ao ouvir isso.

É assim quando você se apaixona. Parece que você se torna a pessoa mais especial e burra do mundo. Parece surreal. Seu coração fica disparado.

Qual é dessa reação fofa dele? Sorrio sem mostrar os dentes. Também percebo que a jaqueta dele ainda cobre minhas pernas.

[...]

— Tem certeza que não quer dormir lá em casa? — Andressa estaciona o carro perto da minha casa, eu pedi para que ela parasse já que vou passar em uma loja de conveniência.

— Eu não, vocês dois juntos são insuportáveis e melhor, eu também não quero segurar vela — falo com a sobrancelha franzida. — Por quê ele teve que vim? — reviro os olhos.

— Dá pra vocês duas pararem de falar como se eu não estivesse aqui? — Theo perguntou inconformado.

— Ah, eu tinha me esquecido que o Scott deixou você como nossa babá — sorri falso. — Vão se foder você e ele ok? Eu não sou uma criancinha — afirmo. — Boa noite Dressa, te amo — abraço a loira saindo do carro.

O Cara Da Casa Ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora