O Cara Da Casa Ao Lado

32; I'm happy

– Briana Ramos

— Que tipos de insanidades?

— Começando por um 69.

Encaro a figura do moreno um tanto atraente na minha frente que em questão de segundos tomou meus lábios novamente. Nos beijamos deitando nossos corpos na cama devagar, mordo os lábios carnudos em provocação e ele devolve o gesto na mesma intensidade.

Scott se deitou por baixo fazendo com que fique por cima assumindo o controle do que estamos prestes a fazer.

— Tem certeza que está em condições de fazer um meia-nove? — o provoco mantendo nossos contatos visuais enquanto viro-me de costas ficando em cima dele.

— Por céus! — acertou um tapa na minha bunda, mesmo não vendo, pela ardência tenho certeza que ficou marcado. — Venha, sente logo na minha cara eu preciso disso mais do você possa imaginar. Preciso da sua boquinha gulosa nele também — esbravejou com tesão, deixando suspiros safados enquanto sua voz rouca entoa.

Afastando quaisquer pensamentos ou constrangimento volto minha atenção ao membro inchado e veiudo na minha frente, salivo só de olhá-lo por alguns segundos. Em um gesto atrevido e sem demora alguma, apanho o membro totalmente duro mesmo sabendo que estou de quatro por cima do Scott, totalmente exposta para ele.

Deixando a vergonha de lado começo a masturba-lô devagar sentindo o corpo dele tensionar. Scott acaricia minha bunda deferindo alguns tapas leves e fracos. Aproximo minha cara da glandê inchada passando a língua devagar afim de lubrificar assim facilitando os movimentos com minha mão, deixei a saliva escorrer fazendo movimentos de vai e vem com a mão ouvindo alguns suspiros roucos do Scott.

Quando eu estava prestes a abocanhar sua glandê molhada sinto a língua quente me invadir causando uma sensação gostosa, gemi alto quando ele fez movimentos com a língua e dedos de uma vez só me deixando em êxtase.

Os movimentos de sua língua são lentos e profundos deixando-me mais excitada do que já estava.

Após segundos me recompondo agarro o pênis do mais velho, colocando-ô de uma vez na minha boca até onde cabia, a parte que não entrou usei minhas mãos para fazer movimentos semelhantes ao que faço com a boca.

Fecho meus olhos enquanto tento não gemer, era demais para minha sanidade. Receber prazer e dar prazer, não sei se me concentro na língua dentro de mim, ou no pau dele, que também estava dentro de mim.

Scott não perdeu a oportunidade de estapear e maltratar a região, usando suas mãos, boca, ou língua. O sexo com ele é estranhamente viciante, excitante, cada vez ele me surpreende ainda mais.

Puxou com mais força meu quadril para sua própria face, afundando seu rosto ali, se enterrando naquele lugarzinho tão sensível. A saliva escorrendo por sua boca conforme ele chupava, conforme sua língua ia me penetrando o máximo que conseguia, a girando e a usando para estocar, os lábios se movimentando como se a estivesse beijando.

Era tão intenso que eu quis gritar de tanto prazer, revirando os olhos e começando a ondular meu quadril. Rebolando querendo cada vez mais aquele contato delicioso, me contorcendo e arqueando as costas, minhas pernas tremem.

Não conseguindo raciocíniar direito continuei meus movimentos, ficamos assim por algum tempo. Gemidos sôfregos e baixos preenchem o quarto, não temos pressa estamos apenas sentindo um ao outro.