𝑶𝒔 𝒈𝒆̂𝒎𝒆𝒐𝒔 𝑷𝒐𝒕𝒕𝒆𝒓

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🄽🄰🅁🅁🄰🄲̧🄰̃🄾...

Godric's Hollow, N°11.

Dois bebês, já estão cansados de chorar e não ter a atenção de sua mãe, ou de seu pai estão sentados em seu berço único. O ferimento na testa do menino causado por um ser sombrio e perverso lateja e deixa os pequenos ainda mais agoniados, suspirando com soluços sem forças pra chorarem mais...

No chão do quarto - típico de dois bebês bruxos, com teto encantado com uma aurora boreal e alguns bichinhos de pelúcia flutuando pelo quarto - , uma última lágrima cai dos olhos verdes de Lilian Potter.

No chão da sala, Tiago Potter está com seus olhos azuis sem vida perto do urso preferido de sua filha, que antes estava em suas mãos enquanto ele se lembrava do dia em que sua esposa deu a luz aos verdadeiros amores de sua vida.

O gato da família sai pela porta aberta atrás de comida como se nada tivesse acontecido. Se o gato sentiu fome, imagina os bebezinhos.

Enquanto todos estão felizes com suas famílias, duas crianças escaparam de uma terrível morte... Mas não escaparam de um futuro terrível que lhes aguarda!

Sirius Black entra desesperado dentro da casa. A primeira coisa que ele encontra, é o seu melhor amigo morto no chão.
O jovem homem de vinte e um anos que está sujo de sangue e alguns machucados, sente seu mundo desmoronar em um grito alto e carregado de dor...

- Não! Tiago... Acorde meu amigo... - Disse Sirius segurando o rosto de Tiago contra seu peito.

Ele chora alto e as crianças ouvem voltando a chorar por causa de seu grito. Sirius arregala seus olhos pretos e se levanta rapidamente correndo aos tropeços para o quarto dos gêmeos. Ele abre a porta entreaberta em um baque.

- Por Merlim... Não... Isso não tá acontecendo...

Ele caminha até o berço ao ver os dois bebês em pé segurando as grades com o rosto lavado em lágrimas, tendo o pequeno Harry com um ferimento na testa. Hope está somente assustada e faminta, a dor de seu irmão dói nela pela conexão de gêmeos.

Sirius olha para o corpo de Lilian e para os bebês. Ele pega sua varinha mais uma vez e faz um movimento discreto, na cozinha os objetos saem dos armários e o leite nas mamadeiras vão se preparando sozinhos.

- Meus pequenos. Eu cheguei. - Disse ele pegando um pano pra limpar a testa ferida de Harry. - Não precisam ter medo, vocês sobreviveram. Sobreviveram aquela criatura maligna...

As mamadeiras flutuam até o quarto e os dois se sentam sincronizado como sempre fazem na hora de mamar. Eles se deitam em seguida e seguram as mamadeiras bebendo entre soluços, em suspiros. Sirius se ajoelha ainda chorando discretamente pra não assustar os bebês outra vez.

Rua dos alfeneiros, N°4.

Quando o Sr e a Sra. Dursley acordaram, na manhã cinzenta e pesada de terça feira, nada fazia prever que naquele céu cinzento, enevoado, as coisas insólidas e misteriosas que em breve começaria a suceder por todo o país!

O Sr. Dursley retirou do armário sua gravata vermelha de bolinhas brancas para ir ao trabalho, enquanto a Sra. Dursley tagarelava a e se debatia pra sentar na cadeirinha de refeições o pequeno Duda, que não parava de gritar.

𝔸 𝔾𝕒𝕣𝕠𝕥𝕒 𝕊𝕠𝕟𝕤𝕖𝕣𝕚𝕟𝕒 (𝒓𝒆𝒆𝒔𝒄𝒓𝒆𝒗𝒆𝒏𝒅𝒐)Onde histórias criam vida. Descubra agora