61(Cem espadas)

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(N/A: não revisado)

Hope Lilian Potter

A aula de aparatação desse trimestre é a melhor e eu consegui aparatar de primeira!. Até o professor ficou surpreso.

Todos batem palmas olhando pra mim do outro lado do arco, inteira, diferente da Susana Bones da lufa lufa, sobrinha da Amélia e membro da Armada. Ela está sem uma perna e os professores correm até ela. Em uma explosão de suas varinhas, sua perna está normal.

— Estruncqhamento, ou separação casual de partes do corpo ocorrem quando a mente não tem determinação o suficiente... — O professor bonitão, estilo galã de novela diz e olha pra mim. — Senhorita Potter, poderia fazer mais uma vez?. Volte para cá.

— Só um segundo. — Digo e respiro fundo flexionando minhas pernas e dou um giro fazendo minha capa esvoaçante girar e eu simplesmente vôo em direção aos aros e paro ao lado do professor e a fumaça negra se dissipa e todos batem palmas.

— Senhorita Potter. Meus parabéns. — Diz pegando minha mão e da um beijo casto no meu dorso e eu sinto minhas bochechas arderem e meus olhos se arregalam levemente.

— Obrigada?!. — Digo me afastando e sinto uma fisgada na minha barriga. Me afasto de todos com a mão na minha barriga redonda e pra eles parecem que eu estou prestes a vomitar.

— Está se sentindo bem?. — Minerva pergunta e eu nego.

— Não sei... Acho que sim, foi só um chute no lugar errado outra vez. — Digo e ela sorri fraco olhando nos meus olhos.

— É um garoto forte. — Diz baixinho e eu sorrio abertamente e vejo o Draco me olhando desconfiado, juntamente aos meus amigos e meu irmão.

***

Vejo o Harry sair da sala do Dumbledore um tanto desnorteado e eu franzo as sobrancelhas segurando os exames que a Madame Pomfrey pediu que eu trouxesse a ele.

— Harry?. Oque foi?. — Pergunto e ele me olha nos olhos e para na minha frente. — Oque houve?. — Pergunto mais preocupada.

— Hope. Eu não posso esconder uma coisa dessas de você... — Diz e eu confirmo confusa e assustada. — E-Eu disse a você sobre a penseira do Dumbledore, não disse?. — Confirmo olhando nos seus olhos. — Eu... E-Eu vi uma das lembranças dele... Onde... Onde o... — Ele começa a suar frio e eu estou ficando nervosa. — Onde o papai disse que se Voldemort desse uma poção pra nossa mãe engravidar, o primeiro filho seria dado a ele!. — Diz e eu olho pra ele incrédula.

— Oque?. Mas... — Olho pra trás dele e vejo o Dumbledore de olhos arregalados. Harry se vira.

— Desculpe. Eu não podia esconder isso...

— Ah, Harry... — Dumbledore suspira decepcionado.

— Você tá dizendo... Que... — Passo a mão nos meus cabelos. — Tá dizendo que...

— Que você é a filha de Voldemort!. — Dumbledore diz se aproximando. — E toda a poção feita do sangue dele, lhe torna a filha de sangue. A gêmea mais velha. — Dumbledore diz e eu deixo o papel dos exames caírem no chão e eu saio correndo com as mãos na minha barriga.

Filha dele?. Do Tom?.

Eu esbarro nos alunos sem me importar com ninguém.

— Senha?.

— Sangue... Não... — Puxo meus cabelos levemente chorando alto e assustada.

— Dragões e serpentes. — Draco diz derrepente e eu me viro pra ele no mesmo segundo. — Oque houve?. Porque está chorando?.

𝔸 𝔾𝕒𝕣𝕠𝕥𝕒 𝕊𝕠𝕟𝕤𝕖𝕣𝕚𝕟𝕒 (𝒓𝒆𝒆𝒔𝒄𝒓𝒆𝒗𝒆𝒏𝒅𝒐)Onde histórias criam vida. Descubra agora