Não betado!
Com a cara afundada na cama de meu quarto pensava em o tudo que vinha acontecendo na minha vida, des da minha chegada na casa do Jeon.
Escutei a porta se abrir e torci para ser alucinação, não queria ninguém lá no meu quarto nesse momento mas percebi que não era ao sentir uma mão acariciar meus cabelos.
– Menino Taehyung? Se sente bem?
Suspirei levantando o rosto da cama vendo Nonna Daehe me olhando e sorrindo acolhedora e carinhosa, ela me lembrava minha mãe e me deixava mais tranquilo.
– Me sinto um grande bobão nonna, mas nada fora do comum.
Lhe dei um sorriso quadrado a vendo rir contida e acertar um peteleco na ponta de minha orelha, me fazendo criar um bico praticamente instantâneo.
– Você é puro de alma menino Taehyung, as vezes só deve aceitar o que vem até você, sei o que está sentindo, está criando um carinho por Jungkook.
Fecho os olhos negando com a cabeça, aquilo deveria ser passageiro, era tudo questão de carência, nada relativamente sério eu obrigava meu cérebro a pensar assim.
– Não posso nonna, e-ele me tirou da minha família, eu não devo gerar sentimentos pelo meu sequestrador.
Fui certeiro deixando a mágoa um pouco explícita no meu tom de voz, minha boca tinha um gosto amargo e meu coração era mais rápido que uma bala.
– Certamente deveria o dar uma chance hum? Não acha que talvez você esteja criando um muro entre os dois e não o deixa se aproximar como ele gostaria de se aproximar? Taehyung meu filho, o Jungkook demonstra inconscientemente uma proteção e cuidado com você que me deixou realmente surpresa hoje.
Franzi as sobrancelhas e me ajeito na cama olhando para a senhora que mantinha a expressão neutra, com um leve sorriso.
– Nonna deve estar imaginando coisas, deve ser a idad...
Fui rudemente cortado com um tapa na nuca e vi a mais velha com uma leve careta no rosto, outro bico se forma em meus lábios.
– Se me chamar de velha novamente te jogo pela janela! Atrevido.
Dei uma risada fraca coçando a nuca, essa que tinha uma leve ardência, ela sorriu meiga e ajeitou sua postura.
– Quando começou a discussão na sala de jantar, vi que a postura dele mudou assim como o seu semblante, notei que ele colou você a ele, e antes dele matar os outros escondeu seu rosto para que você não visse a cena.
Confirmo com a cabeça, realmente ele havia feito isso, tanto nessa reunião como na outra em que fomos e ele quebrou o copo na mão da mulher que havia me desrespeitado.
– Mas ele faria por qualquer um nonna, isso não quer dizer que eu sou especial.
Há vi revirar os olhos como se tivesse tentando relativamente não me jogar pela janela como havia me ameaçado a poucos minutos atrás.
– Já teve outro, outro no seu lugar Taehyung, no início ele era igual a você, não deixava Jungkook se aproximar até que ele quebrou essa barreira e começou a se envolver com Jungkook.
Senti uma pontada ruim na barriga quando a ouvir falar, uma sensação ruim de desconforto e um pouquinho de raiva.
– Até que um dia o interesse dele não era no Jungkook e sim no que o Jungkook tinha para oferecer a ele, luxos, joias, dinheiro, roupas chiques, poder.
Uma careta de desgosto se formou em meu rosto e não fiz questão de esconder dela, estava confuso, sentia raiva, mas não era desse tal outro e sim de Jungkook que já teve outro em meu lugar.
– Então começou as brigas entre eles, toda vez esse garoto queria mais e mais, mas nunca queria Jungkook por perto, ele chegava a ser mal educado e grosseiro, querendo ser superior, até que um dia assinou sua própria sentença de morte, ao tentar roubar Jungkook e fugir com outro.
Arregalei os olhos realmente impressionado com as palavras de nonna, o garoto chegou a ser tão louco a ponto de pegar o que era de Jungkook e o deixar para trás como um objeto descartável.
– Naquele dia Jungkook meio que quebrou por dentro, matou ambos sem piedade, não derrubou uma lágrima e viveu pela máfia dia a pós dia, nunca se envolvendo românticamente com ninguém, sexo? Prostitutas indiferentes, foi assim até você chegar.
Novamente o sentimento de desconforto veio até mim ao imaginar Jungkook segurando a mão de outra pessoa como fez com a minha lá fora, ou dando apelidos carinhoso como me chama de caramella, beijinhos e caricias como faz comigo.
– Certo e muito para digerir, presciso ficar sozinho por enquanto, se incomoda de me deixar só?
Falei e ela negou se levantando e ajeitando seu vestido cinza liso, respirou fundo e me encarou uma última vez antes de se retirar do quarto.
– De uma chance para ele e verá que ele não é um bicho de sete cabeças.
Confirmo com a cabeça e ela sai do quarto me jogo na cama imaginando cenas nada agradáveis me deixando desconfortável ao pensar que tudo que ele fez ou faz comigo já fez com outro.
– Ele não precisa de mim, pra que ele é quer? Ele não tinha outro? Então ele que fique com outro, oras, eu...
Arregalei os olhos vendo Jungkook parado na porta me encarando com o cenho franzido, parecendo confuso, fiz um bico nos labios e virei o rosto rumo a janela do quarto.
– Caramella você...
O interrompi me levantando da cama e apontando o dedo em seu rosto.
– Não me chama assim, e sai do meu quarto!
Sua expressão era pura confusão e eu conseguia sentir minhas bochechas quentes de raiva.
– Você tá bem? Preciso conversar com você...
Ditou entrando ainda mais no quarto e fechando a porta vindo em minha direção.
– Parado aí! Não se aproxima de mim, seu safado! Pode ir com seus outros que eu sei que sou só mais um.
Ele parou subitamente me olhando no fundo dos olhos seu rosto bonito demonstrava que ele estava tentando raciocinar o que estava acontecendo.
– Do que você tá falando?
Perguntou sério, parecia estar perdendo a paciência com meu comportamento levemente infantil.
– Não sei, vai perguntar pros seus outros vai.
Falei alto e corri até o banheiro me trancando lá dentro e sentando no chão, notando o que realmente havia acabado de fazer, estava com ciúmes!
Céus ciúmes! E não era pouco.– Taehyung?! Abre a porta!
Bradou batendo na madeira.
– Sai daqui Jungkook! Não quero conversar com você!
Gritou do outro lado e as batidas pararam e ouviu resmungos e passos rápidos, a porta do quarto bateu e eu levantei rapidamente abrindo a porta do banheiro e trancando a do quarto.
– Eu não estou com ciúmes dele! Me recuso a isso, pode ir parando coração que eu não quero!
Resmungo pegando um conjuntinho de roupa e foi para a banheiro tomar um banho e esfriar a cabeça.
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°365 Dias° Taekook
FanfictionConcluída. Após ter a vida salva por Kim Taehyung, Jeon Jungkook um homem conhecido no mundo das máfia, chefe de uma grande e influente também, se vê completamente fascinado e apaixonado no homem. Em um ato "Impensado" acaba o sequestrando e o fazen...