Vittoria Santoro sempre teve uma vida difícil, graças ao fato de ser filha do chefe de uma das máfias mais perigosas do mundo. Ela estava tentando levar uma vida normal, ficou até noiva de um homem maravilhoso, fez até novas amizades. Mas o passado...
"Eu passei os últimos oito meses Pensando que tudo o que o amor faz É quebrar, queimar e acabar" Begin Again - Taylor Swift
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- 20 de março de 2023 - - 20:37 -
Após o apagão repentino acordo em uma sala totalmente diferente. Não estou em casa, estou numa sala, totalmente branca com apenas um sofá e uma mesa.
- Acordou a bela adormecida - Disse uma voz, no canto, perto da porta.
- Quem é você?! - Pergunto, alerta, olhando à minha volta.
- Ninguém importante. - O dono da voz era moreno, ele estava com uma máscara diferente da dos Vindicta e de qualquer máfia que eu já vi.
- Onde eu estou?!
- Lugar nenhum
- Mas que por- e sou interrompida por um dedo em meus lábios. Outro cara surge atrás de mim.
- Silêncio, e bem vinda a máfia Bernardi. Você foi sequestrada por matar um dos nossos. E talvez a usemos para algo bom - Disse o moreno tentando colocar as mãos em meus seios. Dei um tapa "fraco" na sua cara, me defendendo.
- Acalme-se assassina, peço desculpas pelo meu colega de trabalho ser... humm.... - Disse uma voz estranhamente conhecida, vindo de um moreno, ele usava uma máscara também. Recordo-me da conversa lá em casa. Era ele. Ethan Bernardi.
- Escroto? Bruto? - Sugiro, cruzando os braços
- Eu ia dizer difícil, mas também serve. - O homem faz uma pausa - Bem, tenho a impressão que vai passar muito tempo aqui, então... Vou apresentar seu quarto.
Ele era frio como gelo, curto e grosso.
- 21:09 -
- Senão o que? - Pergunto calma e desafiadora depois de apontar o garfo de plástico que veio junto com o caldo de aspecto duvidoso para o pescoço do Ethan.
- Senão eu te mato, sua vadia - desdenha. Sacando um revólver e apontando para mim.
- Ótimo! Me mate, vou me sentir muito melhor, assim, você me poupa dessa enrolação. O meu pai nem liga para mim! - grito escandalosamente, enquanto caminho pela sala.
- Mas eu não vou APENAS te matar, eu vou te torturar e... - Começo a mexer as mãos e digo
- Blá blá blá! Sempre o mesmo papo, sério, cadê a imaginação? - Falo ironicamente- PODE ME TORTURAR! -Sinto uma lágrima cair em minha bochecha- O que eu tinha de mais precioso em minha vida vocês já tiraram! - desabafo, enquanto o Bernardi quase borbulha de raiva.
