Sequestrada pelo Amor

6 - Quente

"Eu prometi a mim mesmo não voltar ao velho hábito
Porque o desgosto é inteligente e o amor é uma vadia"
Two Feet - Love is a Bitch

- 20:20 -

Me separo de Vittoria, e a observo, sua feição ofegante, seus cabelos, bagunçados e seus lábios rosados. Porra! Ela é muito parecida com a Emy... Até o gosto... Mas eu não a beijei só por causa disso, tinha algo nela, algo especial, que notei desde o primeiro dia que a vi. Continuo segurando-a, e continuamos quietos, sem ousar dizer uma palavra.

- E então? - pergunto vagarosamente após alguns segundos. Vittoria não responde, o choque tomou conta da sua expressão. Aperto sua cintura, e ela se arrepia, mas continua no mesmo lugar. Pensamentos impuros passeiam pela minha mente, intrusos. A vontade de tirar suas vestes me preenche, a vontade de beija-la novamente é enorme. E acredito que a vontade de Vittoria também. Meu membro endurece, e provavelmente está marcando minha calça, já que Vittoria toma um tom avermelhado ao olhar para o meio das minhas pernas

Beijo-a de novo, e arrepios percorrem pelo meu corpo. Aperto seu queixo e sua cintura com as mãos. Minha língua, feroz, a cada segundo anseia por mais, Vittoria coloca a mão em meus cabelos, bagunçando-os, me incentivando a continuar. Paro de beija-la e subitamente começo a despejar beijos molhados em seu pescoço nu. Vittoria geme baixinho, e eu continuo beijando-a. Faço movimentos de sobe e desce pelo seu pescoço, deixando um chupão no mesmo e Vittoria geme. Ah, eu preciso de mais...

A coloco em cima da mesa, tirando sua bota e abro suas pernas, olhando fixamente para ela, em todos os momentos. Vou até a porta e a tranco, colocando a chave em meu bolso. Volto a atenção para Vittoria, e abaixo a parte de baixo do uniforme dela, soltando os botões que uniam o suposto macacão. Jogo a peça do outro lado da sala, fazendo menção de tirar sua calcinha, Vittoria assente, enquanto me observa, ansiosa. Abaixo a mesma até seus tornozelos, e Vittoria abre mais as pernas, porra... Ela é linda...

Enfio meu polegar em seu clítoris, realizando movimentos circulares. Vittoria solta gemidos e os abafo, beijando-a novamente. Coloco dois dedos em sua intimidade, continuando com o polegar em seu clítoris e continuando a beija-la. O beijo se intensifica a cada segundo, como uma fogueira. Realizo movimentos de vai e vem com meus dedos, a falta de ar nos separa, mas continuamos o que estávamos fazendo.

Gemidos ecoam pela sala, meus e dela, aproveitando cada segundo. Sua mão, sai de meus cabelos e desce até os botões do meu terno, sendo desabotoados desesperadamente. O que me força a tirar os dedos de dentro dela. Meu terno cai sob meus pés, e Vittoria começa a retirar a camisa social. Quando finalmente ela consegue retirar minhas roupas de cima, Vitória passeia com a mão pelo meu abdômen. Seu toque quente sob minha pele gelada queimam em mim, mas de um jeito bom, causando arrepios.

Os movimentos de vai e vem com meus dedos retornam, porém dessa vez, coloco mais dois dedos. Vittoria geme, e isso me incentiva a continuar, cada vez mais.

- Estou quase lá Ethan - Vittoria diz ofegante, pela primeira vez.

- Goze para mim Vittoria, goze para mim... - Ela arranha minhas costas, chegando em seu ápice. O liquido branco mela meus dedos, e Vittoria ofega. Levo meus dedos à boca lambendo seu liquido olhando fixamente para seus olhos, verdes. Dou um sorriso safado, ainda olhando para a mesma, e a beijo novamente, dessa vez, o beijo é lento e calmo, há um misto de sensações, desejo, calma, carinho... Nossas bocas se separam e nossos olhos se encontram.

- Isso foi... - Ela começa a dizer, hesitante e ofegando

- Quente - completo, sorrindo safado, e apertando sua cintura. É como se nos conhecêssemos há anos, a intimidade, nem parece que essa é a primeira vez que temos qualquer tipo de relação sexual.

-Foi... - Conclui olhando para mim. - Sabe, você é até que bom... - ela diz rindo com o nariz

- O melhor - Sorrio de canto, corrigindo-a

-Ah é? - Ela sorri, olhando para mim, e eu assinto - Então acho que vou ter que te beijar de novo para ter certeza- Vittoria aproxima seu rosto de mim, e segura meu rosto, dando selinhos quentes e rápidos em meus lábios. Seguro sua cabeça com a mão livre e a puxo para mim, para beija-la do jeito certo. Mordisco seus lábios e minha língua percorre sua boca, quente e lentamente. Paro o beijo e mordo seu queixo.

- Agora você já sabe? - Pergunto baixinho, em seu ouvido

- O que? - Ela pergunta, calma e quente

- Que eu sou o melhor... - Sussurro, beijando a linha do seu maxilar. - Não só "bom", eu sou o melhor...

-Ahh - Ela sussurra - Acho que vou ter que provar mais algumas vezes para saber... - Um sorriso convencido esboça em seu rosto, e Vittoria beija o canto da minha boca, me provocando.

- Se quiser, eu posso te fazer tirar essa conclusão agora... - Falo baixo e rouco

- Eu até aceitaria... - Vittoria puxa minha gravata, que ainda estava em volta do meu pescoço - Mas tenho trabalho a fazer... Mesas para limpar, você sabe... - A ideia de tê-la só para mim passa por minha cabeça, ah, como eu quero fode-la, forte. Meu pau pulsa dentro da calça, e sinto como se fosse gozar apenas com esse pensamento - Talvez outra hora... Quando tiver tempo. - Vittoria sai da mesa, colando nossos corpos e sobe a lingerie lentamente. Ela tenta sair do meu aperto, mas seguro seu pulso e sussurro em seu ouvido

- Não pense que vai se ver livre de mim, ainda quero fazer várias coisas com você...

Eu prometi a mim mesmo que não ia entrar nessa de novo, porra!
Porque o amor é uma vadia...

Arrepios percorrem meu corpo ao ouvir sua última frase em meus ouvidos. O aperto se afrouxa, e eu me solto, indo pegar minha calça. Ponho a mesma e abotoo os botões. Coloco minha bota.

- Uma pena que esse uniforme não destaque tanto suas curvas... - Ele diz baixo e rouco.

- Pois é... - Sussurro, afetada. Nossa intimidade é fenomenal, é como se nós conhecêssemos há anos. - Uma pena... Para você - Sorrio maliciosa e me aproximo de Ethan. Ele aperta minha bunda, forte, e eu arfo baixo, beijando seu pescoço e descendo a mão para seu bolso, apanhando a chave. Deixo um beijo quente em seus lábios e me afasto, destrancando a porta, e saindo da sala. - Até mais Sr. Bernardi.