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— Cara, você precisa relaxar, tudo vai ficar bem. — Heverton disse ao ver meus dedos batendo vigorosamente contra o volante.
Minha mandíbula estava cerrada e eu estava nervoso como o inferno. Um monte de pensamentos continuava fluindo pela minha cabeça.
E se ela não se apaixonar por mim? E se ela me odiar para sempre?
Eu já tinha visto isso muitas vezes com os outros membros. Eles sequestrariam uma garota e ela os odiaria e tentaria escapar. Eu não conseguia imaginar o pensamento dela me deixando.
No entanto, eventualmente elas se apaixonariam, mas Bárbara não era como aquelas outras garotas. Ela era diferente.
Se eu a sequestrar, ela nunca aprenderá a me amar e a me aceitar. Ela é desafiadora, teimosa e ela se defende. Eu tinha que ser egoísta, porque não poderia viver sem ela.
— Eu espero. — Suspirei, finalmente dando uma olhada na parte de trás da caminhonete pelo espelho retrovisor.
Meus olhos se arregalaram quando vi todas as munições e armas na parte de trás do caminhão.
— Que diabos é isso? — Eu disse enquanto enviava a Gusta um olhar sujo através do espelho.
— O que? — Ele perguntou.
— Por que diabos você encheria o caminhão como se fossemos roubar um banco? — Eu perguntei enquanto acelerava pela estrada.
— Victor, estamos prestes a sequestrar alguém. — Arthur disse como se fosse a coisa mais óbvia.
— E? — Eu perguntei — nós só precisamos de uma arma, que eu já tenho.
— Victor, nós somos criminosos procurados. O que você espera? Isso tudo nem é grande coisa. Acalme-se. — Mob disse enquanto suspirava e inclinava a cabeça para trás no assento.
Isso realmente me colocou no limite.
— Sim, é uma grande coisa porque ela vai ficar com medo quando ver isso — Todos ficaram sentados em silêncio, enquanto eu respirava pesadamente.
Talvez eu esteja enlouquecendo.
por ela.
— Ela vai ficar com medo de qualquer maneira. Você a está sequestrando. — Gusta disse.
— Ele tem razão.
— Você pegou seus remédios? — Arthur perguntou em seu tom paternal estúpido.
Revirei os olhos com foco na estrada.
— Eu não preciso. — Eu disse simplesmente.
— Aqui vamos nós. — Mob suspirou.
Eu olhei para ele tentando entender o que diabos isso deveria significar.
— Victor, Você está chapado agora? — Gusta gritou.
— Pode ser. — De canto de olho vi Arthur balançando a cabeça para mim.
Acho que decepcionei meu "pai " de novo.
— Você está decepcionado?
— Cala boca, isso não é uma piada Victor. — Ele sibilou passando os dedos pelos cabelos.
Eu acho engraçado.
— Você não pode simplesmente parar de tomar seus remédios, você tem TDAH, você é impulsivo, está com raiva, você é violento. — Arthur explicou fazendo-me revirar os olhos pela milionésima vez naquele dia.
— Ela pode me consertar. — Eu disse humildemente.
O carro ficou quieto por alguns minutos antes de Mob tentar falar.
— Victor ...Precisamos de gasolina.
Eu pulei para fora do carro batendo a porta ao sair.
