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Eu sabia que ela tinha que usar o banheiro. Eu estive ouvindo seu pé batendo contra a parede por um tempo. O resto dos meninos estavam dormindo.
Depois de um tempo fiz com que desligassem o rádio e parassem de fumar para que ela pudesse descansar um pouco. Mesmo sabendo que ela provavelmente não conseguia nem dormir.
Decidi dirigir porque Mob dirigiu até o fim e eu queria ser uma boa pessoa, já que fui um idiota com ele naquele dia.
Parei na rua oposta a um posto de gasolina isolado. Eu vi que eles tinham símbolos de banheiro do lado de fora, então decidi parar aqui. Eu lentamente pulei para fora da caminhonete, esperando que ela tivesse algum tipo de sono e ela não estivesse totalmente acordada enlouquecendo sobre o que estava acontecendo. Mas eu estava completamente errado.
Ela estava definitivamente acordada e tinha manchas de lágrimas nas bochechas.
Observá-la me deixou nervoso e também frustrado.
— Por favor, pare. Dói. — Ela implorou enquanto eu removia as correntes de seus tornozelos.
— Estou tentando, porra. — Eu disse frustradamente.
Eu estava honestamente tentando ser gentil para não machucá-la.
— Eu não preciso usar o banheiro.— Ela disse.
Ela estava apenas sendo teimosa.
— Eu sei que você tem que usar o banheiro.—Suspirei enquanto corria meus dedos pelo meu cabelo bagunçado.
Ela me olhou de lado estudando meu rosto. Eu não pude deixar de fazer a mesma coisa.
Sabendo o quão irritante ela era, eu ainda era capaz de admirá-la.
— O que você quer comigo, eu vou te dar dinheiro. Só não me machuque. — Ela disse, seus olhos pareciam doloridos, eu rapidamente desviei o olhar.
Eu agarrei seu braço puxando-a para fora da caminhonete suavemente.
— Não tente nada estúpido e eu não quero seu dinheiro.. — Eu disse fechando as portas do caminhão.
Ela imediatamente caiu em meus braços, estremecendo seus pés. Eu agarrei seu braço puxando-a para o outro lado da rua. Senti seus olhos em mim o tempo todo.
Eu me pergunto o que ela está pensando?
Não havia ninguém no posto de gasolina, o que era um bônus. Eu não queria que ninguém nos visse lá. Quando chegamos em frente ao banheiro, ela parou bem na minha frente.
— Então o que você quer comigo? — Ela perguntou.
Ela estava ficando corajosa.
Eu olhei em seus olhos. Eu poderia dizer que ela estava com medo da minha resposta.
Por que ela perguntaria se não quer saber?
Eu lentamente me aproximei dela. Assim que nossos lábios estavam a centímetros de distância, olhei profundamente em seus olhos.
— Seu coração. — Eu respondi honestamente.
Ela engoliu em seco e entrou no banheiro.
— Não tente nada estúpido. — Eu digo enquanto encosto na parede de tijolos.
Uma coisa inteligente a fazer seria verificar se havia janelas no banheiro. Coisa que não fiz.
