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capítulo finais 2/16
— O que? — Ele perguntou perturbado, eu observei quando ele deu um passo para trás ligeiramente.
Ele soltou uma risada sarcástica enquanto eu fiquei lá olhando para ele com atenção.
— Ele não pode estar vivo. Ele não pode estar. — Ele disse tentando se convencer principalmente, eu não sabia o que dizer eu sabia o que vi.
Eu sabia que vi o rosto de Bruno Goes.
Observei enquanto ele andava ansiosamente na minha frente provavelmente analisando a noite em que me sequestrou. Encostei-me na parede eventualmente duvidando de mim mesmo. Era completamente inimaginável Bruno Goes estar vivo. Lembrei daquela noite com clareza, vi o ferimento a bala na cabeça observei o excesso de sangue. Eu ouvi o repórter anunciar que ele estava 'morto'.
Como tudo isso poderia estar errado de alguma forma?
Simplesmente não faz sentido. Por que ele possivelmente estaria saindo com Lucas e meu Irmão? Especialmente quando Lucas nem mesmo gosta dele. Minha mente estava correndo rápido com pensamentos profundos e perguntas que ficaram sem resposta e para a minha imaginação. Nada somava ou fazia sentido. Peguei o telefone da mão dele encerrando a ligação que ele aparentemente estava tentando fazer para Mount.
— Nós temos que dizer a eles- — Ele começou mas eu frustradamente o interrompi.
— Victor, não é problema dele. É aniversário dele. — Eu o lembrei.
Ele agarrou o arco do nariz suspirando. Eu sabia o quão nervoso e quão rápido seu coração estava batendo. Eu podia ouvir sua respiração irregular enquanto seu corpo tremia ligeiramente. Tudo que eu queria fazer era segurá-lo e tranquilizá-lo de que tudo ficaria bem.
Infelizmente, eu nem mesmo tinha certeza.
— Bárbara... por favor, me diga que nenhum deles viu você. — Ele respirou.
Eu gostaria de estar cem por cento certa de que nenhum deles me viu, mas eu sabia que assim que meus olhos pousaram no rosto do meu irmão, tudo ao meu redor parou completamente. Se eles me vissem não iriam realmente pensar que sou eu, certo? Será que eles realmente acreditariam que estou em um bar, bêbada, em um palco de karaokê? De repente ele ergueu a cabeça procurando minha resposta. Quase não percebi que estava apenas olhando em seus olhos pensando na minha insegurança.
— Não, eles não me viram. — Eu disse inquieta.
— Tem certeza? — Ele perguntou.
Não.
Eu olhei genuinamente em seus olhos. Eu segurei seu rosto trazendo-o mais perto do meu. Senti seu corpo relaxar sob meu toque. Observei enquanto a tensão de seu rosto diminuía enquanto ele me observava.
