quarenta e três

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victor camilo
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Foi tudo o que eu imaginei que fosse

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Foi tudo o que eu imaginei que fosse. Seus lábios eram tão suaves e seu beijo me fez sentir um frio na barriga. Isso pode parecer piegas, mas era verdade. Eu tive que beijar ela.

Eu a amei, estou apaixonado por ela. Eu sabia que beijá-la era um erro porque sabia que ela não sentia o mesmo.

"Eu não te amo e nunca amarei!"

Ouvi-la dizer essas palavras ecoava em meu cérebro todos os dias.

Com toda a honestidade, não achei que o beijo significasse nada para ela. Ela era muito gentil para seu próprio bem, ela simplesmente sentia simpatia por mim. Essa era a única razão, ela sabia que eu era emocionalmente instável e pensava que ia me matar - o que não era verdade. Então ela me permitiu beijá-la, eu queria que fosse real.

Quando ela olhou para mim, tudo o que ela viu é um jovem de 23 anos danificado, que é emocionalmente instável. Eu mantive meus olhos na estrada à minha frente, ignorando seus olhares casuais. Ela vai me odiar ainda mais quando perceber para onde vamos esta noite.

bárbara passos
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Ele parecia tão distante, como se o beijo não fosse tudo o que ele imaginava

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Ele parecia tão distante, como se o beijo não fosse tudo o que ele imaginava. Talvez eu beije mal ou talvez ele esteja cansado de mim. Ou talvez eu esteja analisando tudo demais. Eu gostaria de poder ler o que ele está pensando. Sinceramente, não entendia como me sentia.

Ok, eu sei que não o afastei, mas deveria, porque naquele exato momento eu estava sentindo coisas que não deveria estar sentindo.

Eu descansei minha cabeça no assento, olhando para o monitor de velocidade que dizia 120 mph. Comecei a me sentir um pouco desconfortável, me perguntando se ele ainda estava instável. Imaginando se ele estava com raiva de alguma coisa, qualquer coisa: claro que está, ele sempre está.

— Victor, vá mais devagar. — Eu sussurrei.

Eu me virei, vendo o resto dos caras dormindo. Ele apertou a mão no volante, fazendo uma curva fechada. Minha cabeça colidiu com a janela de vidro, fazendo-me gritar baixinho.

— Qual é o seu problema? — Eu cuspi.

Eu estava chateada, espere não, eu estava mais do que chateada. Eu estava furiosa, minha cabeça latejava com o contato que tive com o vidro alguns momentos atrás.

— Não me xingue. — Ele respondeu.

Ele apertou o volante, por que ele parece tão zangado? Eu questionei.

Foi o beijo. Tinha que ser.

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