um | gwyneth

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Poderia ser qualquer pessoa. Rhysand poderia me colocar para colaborar até com o estagiário mais novo dessa empresa, um que não soubesse nem quanto é 2+2 e isso ainda seria uma escolha melhor do que ele. Meu estômago se revira só de imaginar ter que me sentar a uma mesa e debater ideias com aquele idiota. Talvez eu bata a cabeça dele contra a madeira.

Antes de minha irmã morrer, ela me dizia que eu não deveria guardar sentimentos ruins, deveria externá-los para que não me adoecessem. Infelizmente, essa foi a única coisa que não consegui cumprir muito bem, especialmente quando se trata dele.

Olho ao redor da sala de reuniões e nossos olhares se cruzam. Uma onda de enjoo se apossa de mim, como eu o odeio. As pessoas costumam dizer que a linha entre ódio e amor é bem tênue, mas aqui temos apenas ódio, tanto dele por mim quanto meu por ele.

 Estamos nos encarando, nossos olhos ferventes em raiva crescente. Eu poderia facilmente pular sob essa mesa e arrancar esse sorriso presunçoso de seu rosto.

– Estão fazendo de novo. – Rhysand anuncia, chamando nossa atenção.

Arqueio a sobrancelha em uma pergunta silenciosa.

Não vai olhar para o chefe?

Eu sabia que se ele desviasse o olhar eu ganharia mais uma batalha da guerra que começamos anos atrás. No momento, estava 31 a 28 e eu estava perdendo. Sempre surgia algo em que era necessário um de nós deixar a competição e normalmente ele ganhava.

– Gwyneth! – Rhysand chama.

Droga, preciso olhá-lo. Revirando os olhos, foco em Rhysand.

Ouço-o rir. 

– 32. – Meu rival anuncia.

– Ria o quanto puder, quando eu esfregar seu rosto no asfalto até que não haja mais nenhum dente nessa sua boca, será seu fim. – Ameaço.

– Gostaria de ver você tentar, ruiva. – Retruca.

– Azriel! – A voz de Rhysand tornou-se sombria, sabíamos que já era hora de parar com as provocações e focar no que realmente importava.

Fomos informados que compartilharemos um projeto de melhoria para a biblioteca de Velaris, era uma oportunidade sem igual. Ambos somos arquitetos especializados em design de interiores e considerados os melhores funcionários da firma. E apesar de tudo isso, eu sinceramente não sei como esse trabalho dará certo, Azriel é extremamente antiquado e eu totalmente o oposto, nunca concordamos em nada. Não sei quem teve essa brilhante ideia de nos colocar juntos.

Ao final da reunião, arrumei minhas anotações, já imaginava algumas coisas que seriam interessantes para o espaço e só precisaria que o encostado gostasse delas também. 

Estou indo em direção à minha mesa quando escuto um sussurro:

– Você tomou banho hoje? – Era ele. Me viro para encará-lo.

– O que você acha, idiota? – Cruzo os braços.

– Que não. – Diz e passa por mim.

Bufo pesadamente. Quanto tempo Rhysand levaria para chamar a polícia e ela chegar aqui depois de eu matá-lo?





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Oi, pessoal! O que acharam do primeiro capítulo? Alguma sugestão?

E esse ódio mortal que a Gwyn sente do Azriel? O que vocês têm a dizer sobre? 

Não esqueçam de comentar e votar (para que essa nova autora saiba o que estão achando). Deixo avisado que o capítulo dois sai amanhã! 

Com carinho, Autora GW. 

 

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we are rivals | AU GWYNRIELOnde histórias criam vida. Descubra agora