Capítulo 1: O início.

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Alguém o amará, não pelo motivo que você quer que ame, se derrame, nas curvas do seu olhar.
Olhe bastante para você e só quando cansar de se ver, permita outro lhe apreciar.

PRÓLOGO.

Bem, quem sou eu? Diria que uma pessoa complicada.

Particularmente não me considero assim, quer dizer, talvez.

Sou o mistério de quem não me conhece e se não gostar de mistérios ou querer me conhecer, o aconselho não continuar ler.

Admito que considero todas as minhas perguntas teoricamente retóricas.
Se mandassem alguém que convívio bem me descrever, diria que sou a alegria, especificamente, que vivo a sorrir.

Não discordo, só não tenho certeza dessa definição sobre mim.

Exclusivamente amo sorrisos, isso de fato me cativa.

E sim, vivo sempre a sorrir.
Mas sorrir sempre não significa felicidade.

acredito que o sorriso significa um conjunto de coisas boas, às vezes, com a separação de algo ruim.

Por que penso assim? Sorrir é transbordar sentimentos, mas nem sempre sorrir significa estar bem.

Se estando mal, sorrir esconde especificamente tudo.

Somente quem é forte tem a concepção de sorrir estando triste.

Sorrir querendo chorar, dar altas gargalhadas quando sua alma não consegue parar de sangrar.

Em momentos que a tristeza mora em você ou que a dor não consegue te esquecer.

Sou de sorrir caindo, apanhando, isso significa garra.

Não é fracasso esconder suas dores sorrindo, isso nunca foi fracasso.

sorrir em meio aos problemas, assumir suas responsabilidades sem procurar sempre um culpado por alguma falha.

sorrir alivia a alma.

E sorrir quando se está triste, é força, é virtude, é garra que apenas os fortes tem.

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