Apesar de andar no desconhecido
Passar pelo impossível
Quando me lançaram no abismo
renasci
Voltei sentindo o gosto da derrota
Lutei com brado pela vitória
Mesmo achando que morri
Acreditei em sonhos distantes
No meio de uma ponte
Escalei e não consegui
Fiquei por muito tempo no chão
Parecia não ter fim
Meus pés estavam cansados
foi difícil levantar
O preço que seria pago
Era de novo
Me quebrar
Mas prefiro os gostos amargos
Aquilo que consiga me desafiar
Pois são esses que insistem
dizer
que nunca vou chegar
Esquecem de se lembrar
A derrota só vem
Para quem a aceitar
Aqueles sonhos que plantei
em algum lugar
Permaneceram-se acesos
Fortes, como a água do mar
Uma chama Imensa
Que ninguém na terra
Tem o poder de apagar
O limite até tentou
Mas quando me procurou
não conseguiu me encontrar
Quem renovou minha fé
Tem força suficiente
Até para me permitir falhar
E quando me levanta
É como a fúria da natureza
Forte
Nas inúteis tentativas de me fazerem voltar para casa
A rainha das águas
Me ensinou que sou meu lar
Meu aconchego está por onde ando
Sem dono
Imensa como oceano
Dando ao céu sua beleza
Meu espelho são as ondas
Nascida no trono de Iemanjá
Como filha das águas
serei esperança
Onde Deus me plantar
Odoya
VOCÊ ESTÁ LENDO
O diário de uma vida.
PoetryO diário de uma vida conta uma história verídica. Bem, quem sou eu?