Adormeci rapidamente, e como o ditado que "a noite é uma criança", logo amanheceu.
como de costume acordar super tarde, não foi o que fiz hoje já que tinha que chegar cedo no colégio pra contar tudo a Carol. Era 08:30 da manhã e óbvio não acordei disposta por ser cedo.
Escovei os dentes, tomei café, brinquei com Icaro, limpei a casa e em seguida me preparei para ir ao colégio, o que para mim, não é agradável, pois tenho que caminhar, e sou a preguiça em pessoa.
Só mais um dia daqueles normais, do qual não tem nada de interessante no colégio, além de Carol, e Paloma, minhas alegrias de segunda a sexta. Carol eu diria que de segundos, ou de toda minha vida já que não é possível ficar segundos sem rir ao lado dela.
Paloma como sempre passou aqui em casa, e fomos para o colégio.
cheguei lá e Carol já estava sentada em sua cadeira rodeada de todos que sempre que chego lá comprimento um a um, e primeiramente nem entro, e já tenho que falar com o Gregory.
Ele é aqueles (que sempre tem um) gênio da sala, e consegue ao mesmo tempo ser engraçado.
antes o meu amigão pra todas as horas no colégio era o Rafael, mas mudou-se para o turno matutino e só nos falamos por internet, mas Rafa nunca deixará de ser o melhor.
Rafa sempre me ajudou em tudo, principalmente em conselhos e ombros amigos, e eu o ajudo sempre no que puder, passamos por altas resenhas juntos, e sempre que ele pode já que não nos vermos mais todos os dias vem me visitar, para minha alegria.
- Oi, Enária. - Disse Gregory pegando em minha mão.
- Oi, Gregory, quero bala, me dá? - digo sorrindo.
ah, temos intimidade já.
não estudamos nem a um ano ainda, mas pessoas da zoeira são assim.
Gregory sorriu pegou sua mão pôs em seu bolso e como sempre me deu bala.
Ao entrar Carol já me olha com o olhar de " me conta TUDO " , e como digo, pra um bom amigo meio olhar basta.
nem sento-me em minha cadeira e Carol já se direciona á mim e me faz sentar, sentando em meu colo com suas brincadeiras a parte.
- como foi? como ele é? fofo? awn - perguntou Carol ansiosa.
- calma Carol, deixe me sentar direito e lhe contarei tudo. - digo sorrindo e Carol sorri também.
- hum, e tá esperando o que pra falar? - Carol pergunta dando de ombros.
- nadinha, começo por onde? - pergunto sorrindo.
- como ele tava, o que ele disse, como ele é, o beijo, sentiu frio na barriga?... e aquele interrogatório todo, típicos de amigos.
explique tudo a ela, inclusive sobre a nota de três reais da Cher ser sempre uma idiota, e Carol sempre assentindo comigo já que não gosta nem um pouco dela também.
Pra falar a verdade, ninguém gosta daquela guria, só Samara, deve ser porque é prima.
- amiga! que idiota, e agora? o que vai fazer? - perguntou Carol.
- sabe que não sei, pensarei, ou talvez pela segunda vez depois de muito tempo, seguirei meu coração. - respondi com sorriso de canto.
- pensa bem. - disse Carol.
- ér, o que sugere? - perguntei curvando as sobrancelhas.
- espera ele dá o próximo passo como disse, por que sei que teu orgulho não deixará tu dá, mas ele já teve muitas iniciativas, então se ele não der outra, não á problema em você tomar uma, por que fica chato, parecendo que você não tá nem aí. - respondeu Carol sorrindo.
ela e seus super conselhos, não me imagino sem ela.
- hum, filosofou, mas eu não to nem aí. - digo caçoando.
- me poupe, Enária. - disse Carol sorrindo.
- mas, pensarei em tudo com cautela e paciência. - digo acenando positivamente para ela e o professor entra na sala.
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O diário de uma vida.
PoetryO diário de uma vida conta uma história verídica. Bem, quem sou eu?