Acordei com uma tremenda dor de cabeça, talvez por ter ido dormir tarde e ter que acordar cedo, tinha que ir para aula de violão.
Me diverti bastante já que Carol também ia, e se tem Carol, tem diversão.
A aula foi ótima. E na saída de lá, fui na casa da minha avó, depois que o meu avô morreu, percebo ela ás vezes muito abatida.
- vó? - digo ao entrar.
- oi Anara. - disse ela com um sorriso de orelha a orelha.
Ela também sempre me chamou de Anara, á amo, claro, me criou juntamente com meu avô.
- senhora, tá bem? - digo abracando-a.
- to sim minha filha, cadê o beijo de vó? - disse passando a mão em meus cabelos e eu a enchi de beijos.
Ela desde sempre teve aquele carinho todo especial por mim, e quando eu vou na casa dela, sempre saio cheia de tanto comer, é, coração de vó, cabe todo mundo.
Me sentei e comi uns bolos que ela havia me oferecido, se é que nem precisa, lá é como se fosse minha casa, quer dizer, é minha segunda casa, tenho liberdade pra tudo.
- vó to indo já, tenho que ir pro colégio. - digo levantando-me.
- Já? certo Anara, depois vem aqui, não esquece de vó não. - disse sorrindo.
- certo minha velhinha. - digo a beijando e me retirando.
Quando cheguei em casa já era exatamente a hora de eu me arrumar pra ir pro colégio, então nem deu de ficar atormentando a minha mãe com o ick.
Tomei banho, me vesti, passei uma maquiagem leve já que não gosto de nada marcado, tirando o velho e amado, batom vermelho. Logo Paloma chegou pra irmos então fui logo.
Cheguei ao colégio e fui na sala da Paloma e fiquei lá conversando com ela até o sinal tocar e eu ir pra minha, odeio o fato de ela ter ficado em outra sala, mas isso nunca será motivo pra nos afastarmos, aliás, estamos juntas desde sempre.
O dia passou-se "voando", foi normal, e nada de diferente.
Tava em planos pra ir pra casa da Carol, mas a preguiça falou mais alto, moramos muito longe uma da outra, e vamos quase todo dia uma pra casa da outra na saída, então hoje decidimos que não iriamos.
Assim que cheguei em casa fui tirar o aperto do uniforme, o peso da mochila, e o sutiã, alivio.
Coisas que só mulheres entenderão.
Não havia ninguém em casa, o que para mim, é o "momento loucura".
Ouvi musica no volume que eu quiser, não há algo melhor, dançar, cantar, realmente é meu momento.
Até alguém chegar e acabar a festa, o João. Mas, ele não estava sozinho, estava com o David.
- meu deus, perdeu o resto do juízo. - Disse joão sorrindo e o David rindo junto com ele.
Se eu achasse um buraco nesse momento, me enterrava.
- como se aqui de louco só tivesse eu. - digo debochando tentando disfarçar o David ali e me direciono para a cozinha.
Engraçado que nem oi demos um ao outro, e na internet, é o amor do mundo todo.
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O diário de uma vida.
PoetryO diário de uma vida conta uma história verídica. Bem, quem sou eu?