Quando abri a minha página do Facebook na internet, havia muitas mensagens, de muitas pessoas, fiquei com um certo receio de abri-las.
Seria essas mensagens mais ofensas? risos e mais risos de mim?
Eu tentei não imaginar isso, mas bem, eu já estava no chão, nada mais poderia me derrubar, pensei.
Foi uma surpresa ao vê-las, não eram ofensas, era inúmeras mensagens de pedidos de desculpas pelas pessoas da quais me fizeram afundar de vez, estava preparada para tudo, menos para perdoar todas aquelas pessoas que estavam pedindo perdão.
Mas no meio de todos aqueles pedidos de perdão, havia uma que não era, era uma mensagem de Carol, naquela mensagem, estava escrito exatamente tudo que eu precisava ouvir.
Uma das coisas em que aprendi e me acostumei, Carol quando está com Daniela, na maioria das vezes muda de comportamento, algumas pessoas já me disseram isso, apenas comprovando o que sinto. Isso deve explicar o por que de naquele dia ela não ter falo comigo.
As duas também são amigas, de forma alguma devo tentar impedir isso, ou tentar mudar o comportamento de alguém, cada um sabe exatamente o que faz, e se há uma coisa que a vida me ensinou foi que se a atenção não vir de bom grado, ela jamais deverá ser implorada.
Na mensagem de Carol, ela ressaltava que estava com saudades de minhas risadas exageradas, do meu jeito, da gente dançando, imitando as pessoas, cada mico em que passamos, disse sentir saudades da Enária que ela conhecia, de quem eu era.
Enfim, não tenho lembranças claras sobre o que ela me escreveu, mas, me lembro perfeitamente como ela me fez sentir, importante.
Mas não tinha mensagens apenas de Carol, tinha de uns meninos da sala, e de uma menina, da qual nunca me esquecerei.
A vadia mais falsa que já conheci em toda minha vida.
Claudiana, ela foi o motivo de todo o inferno começar, te tamanha "criatividade" para acabar de vez com a minha vida.
Uma guria baixa, de cabelos ruivos e curtos, quer dizer, não ruivos, tingido com uma cor horrível pra ser vermelho.
Claudiana, quem mais se incomodou com a minha felicidade e com meus sorrisos.
Deve ser por que o dela é horrível.
Na mensagem dela, havia escrito que ela tinha se arrependido de tudo o que me fez, que não sabia nada do que eu passava e todo aquele blá blá blá...
As pessoas devem parar de julgar quem não conhece, deve ter informações pra formar uma concepção de alguém.
E o mais engraçado de tudo, foi ela ter vindo me pedir desculpas, sínica.
A desculpei, e para ela as coisas estavam bem. É sempre assim, pedem desculpas e ao ouvirem "te desculpo" acham que tudo se passou.
Falei que a desculpava, que ela não sabia de nada sobre a minha vida, e mesmo assim me julgou, que a desculpava por ela ter achado que era Deus, e dona do mundo.
Ela realmente teve a ideia que depois que a perdoei, seríamos melhores amigas, e que ela tinha salvado a pátria com isso.
Ridícula, na verdade ela só estava tentando ter uma consciência tranquila pelo que fez, e caso algo chegasse a acontecer comigo ela não tivesse culpa alguma, já que dava pra ver de cara que o meu estado não estava dos melhores.
No outro dia fui pro colégio, mesmo com tudo, nada me fazia sorrir, era simples, eu não estava feliz, e não via nada nem ninguém de especial para tentar forçar alguma felicidade, naquela sala de aula, naquele lugar, estava rodeada de demônios, pior especie.
Ao chegar, sentei-me no meu lugar de sempre, mas com expressões diferente, sem cumprimentar ninguém, apenas sentei e fiquei por ali, sozinha.
O professor entrou na sala, e era o professor Henrique.
Olhou para mim, acenou e se sentou, depois de começar a explicar sua matéria que era redação, a aula rapidamente acabou.
Ele me observou várias vezes quieta, e quando estava arrumando seu material se voltou á mim.
- Saudade da risada de Enária do nada, ressoando na sala! - Disse com ânimo, em tom de brincadeira.
Eu não deveria falar nada da minha vida para um professor.
Até por que, sou profissional. '-'
Mas, eu não pensava nas coisas e o respondi.
- As pessoas acabaram com os que tinham sobrado. - Digo tentando disfarçar expressões tristes.
- Ignore essas pessoas, vai ser feliz. - Me disse sorrindo e apenas assenti.
Mas tarde na sala no mesmo dia, fiquei observando por alguns minutos aquelas cobras na sala do lugar em que estava, todos reunidos.
Quanto veneno.
Fui tentar tirar o foco dali, e fui ler um livro que peguei para ler na biblioteca.
- Isso é muita maldade. - Ouço alguém falar do fundo da sala.
por mais que eu tentasse, eu não conseguiria ter concentração alguma.
- Eu falei, fiz, e faria novamente. - Disse o Italo olhando para mim.
E ta aí, algo em que não reparei, todos vieram me pedir desculpas, menos ele.
Deitei minha cabeça na mesa em que estava e ao ouvir aquilo me lembrei tudo o que acontecia comigo, desabei ali, sem ligar para nada, nada que estava ao meu redor.
Não estava bem, não suportaria mais nada, frágil e ao mesmo tempo cansada daquilo tudo.
Quando estava de cabeça baixa ouvi alguém se aproximar de mim.
AMOOOOOOOOOOOORES, DESCULPEM PELA DEMORA DE POSTAR, ESTAVA COM FOCO NO ENEM, E ME DESCONECTEI UM POUQUINHO, NÃO SABEM COMO FIQUEI AGONIZADA, MINHA MAIOR DISTRAÇÃO É ESCREVER, E ESTAVA SÓ ESTUDANDO.
DESCULPEM MESMO.
OBRIGADA POR VOCÊS ME ACOMPANHAREM, POR SEREM AS MELHORES LEITORAS, VOTAREM, ENFIM, VOCÊS NÃO SABEM O QUANTO ISSO ME DEIXA FELIZ.
EU AMO VOCÊEEES CAMBADAAA! <3
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O diário de uma vida.
PoetryO diário de uma vida conta uma história verídica. Bem, quem sou eu?