24. Amor, trapaça e conquista. O ajuste dos deuses

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1k de leitura! Muito obrigada <3

Postei o imagine do Hades então aproveite é só ir no meu perfil.


Amor, trapaça e conquista. O ajuste dos deuses


Por Sn,

Acordei sentindo meu corpo leve, olhei para o lado e percebi que Poseidon não está mais na cama, me levantei respirando pesado e tentando colocar minha consciência no lugar, eu realmente não estava em meu normal, catei minhas peças espalhadas pelo chão e segui para o banheiro, fiz minhas higienes e desci correndo com o livro em mãos, não posso simplesmente ficar aqui, isso seria aprovar a forma como ele me trata e tudo o que fez comigo desde que pisei em Atlântida quando na minha cabeça nada disso faz sentido, nem sei como chegamos a tanto ontem eu não me sentia no meu normal e sei que Poseidon também não.

Céus! Por que fui aceitar me deitar com ele? Cada vez mais passo a estar sobre seus domínios e não é isso que quero, levei meus dedos até a boca só para lembrar de seu toque na banheira e em como passamos o restante da noite, ele adora dormir afagando meus cabelos enquanto seu braço repousa em minha cintura e mais uma vez isso não se dispõe em nada ao deus cretino que é. O que está acontecendo comigo?
Balancei minha cabeça e arrumei minhas roupas, abri as portas do palácio me espantando por serem leves, mal sai e já dei de cara com o deus da guerra que me olhava desconfiado, esse deus possui um queixo protuberante.

— O que fazia no palácio do deus dos mares?

Poseidon só me causa problemas! Está mais do que claro que não quer vínculo algum comigo e ainda assim me faz passar por isso? Agora serei eu a ter que inventar mais mentiras.

— Ela é uma convidada de Poseidon Ares, então tome cuidado. — Essa é a primeira vez que ouço uma voz feminina sem ser a de Brunhilde.

— Aphrodite tem certeza disso?

— Obviamente querido, minhas ninfas não mentem, e ela vem andando na companhia de Hermes e Thor, até mesmo minha curiosidade foi desperta. — Engoli em seco, Hermes havia me dito para tomar cuidado com ela e sinceramente como deusa da beleza, do amor e dos prazeres carnais eu esperava mais de sua aparência. Essa deusa não é bela, só possui seios tão grandes que chegam a ser desproporcionais, meu estômago roncou me envergonhando ainda estou em jejum.

— Pelo visto ainda não comeu, venha comigo estou a caminho do banquete dos deuses. — Minha garganta secou e me curvei em respeito.

— Não é necessário, não quero incomodá-la...

O olhar a mim direcionado foi tão frio quanto o de Poseidon quando está com raiva.

— Ousa negar o meu pedido? — Abanei minhas mãos a frente do meu corpo como se deixasse claro que não era essa a minha intenção.

— Oh deusa da beleza, só quero lhe poupar da minha presença desnecessária.

— Não seja tão insolente e vamos agora! — Exigiu e notei Ares me analisar e assim segui ambos pelos jardins centrais do Olimpo adentramos ao maior palácio que já vi desde que cheguei aqui, era tão grande que suas colunas pareciam não ter fim e quanto mais eu andava meus olhos gravavam tal imagem queria poder abrir o meu livro e por tudo detalhado, o falatório estava demasiado alto e notei que a maioria dos ali presente usavam túnicas indicando que esse palácio possuía apenas deuses gregos.

— Oh finalmente chegou Aphrodite e trouxa a coisinha linda da Sn com você. — Zeus comentou.

— Também conhece essa semideusa? — A deusa da beleza indagou e Zeus se levantou me deixando aflita.

A arrogância de um Deus | Poseidon (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora