51. A ira e as confusões dos deuses

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Por Poseidon,

Eu estou tão puto que qualquer um que respira perto de mim tenho vontade de perfurar com meu tridente ou tacar um dilúvio de 40dias. Maldita hora que me deitei com essa mulher, que a engravidei e principalmente que me interessei seriamente por ela. No caminho esbarraram em mim:

-- Perdão imperador. -- A voz de Camilla ecoou e só então me dei conta de que Adamas estava do lado dela. Apontei meu tridente em sua direção.

-- Seu filho da puta! -- Nem dei tempo dele mencionar algo apenas voei em cima dele quebrando a parede atrás dele e o empurrando além de socá-lo, o choro de Camilla se fez presente, as estruturas do castelo tremiam, quando atirei o corpo de Adamas na coluna avancei novamente e o segurei pelo pescoço. -- Não queria tanto que eu olhasse em seus olhos? Então aproveite pois, vai ser a última coisa que irá ver! -- Pouco me importei com o alarde que aos poucos surgia e Grisha que se aproximava lentamente.

-- Imperador seus súditos estão assustados. -- Comentou e toquei o foda-se os afastando com um muro d'água dessa vez Adamas não vai escapar e ninguém há de me impedir.



Por Sn,

Eu estava a um tempo no quarto remoendo de fiz a coisa certa ao contar a Poseidon um assunto tão sério de maneira tão... Banal, arrumei meu vestido ao me levantar e sair da varanda ainda precisava escolher o vestido e foi quando senti um tremor absurdo pelo palácio e passei a me perguntar até quando Poseidon ficaria irritado, sai do quarto e comecei a andar e foi quando dei por mim que pedi a Adamas para ficar aqui. Céus eles devem ter se encontrado! Sem pensar duas vezes suspendi meu vestido e comecei a andar mais rápido até ouvir o barulho das pessoas se desesperando e então corri, passei por alguns trabalhadores que estavam assustados e segui caminho até vê o exato momento em que Poseidon socava Adamas sem parar e Camilla chorava assustada pela violência, Grisha tentou se aproximar e foi repetida assim como a maioria dos que estavam aqui e eu continuei andando até que fui em sua direção mesmo com Camilla me alertando do perigo.

-- Poseidon pare já com isso. -- Exigi e ele simplesmente continuou com seus atos. Esse deus é muito idiota as vezes. Notei que o cetro de Adamas estava largado a poucos metros e fui até a peça e ao tentar levantar sofri, essas armas são pesadas. -- Poseidon você não vai mesmo me escutar?

-- Fique fora disso mulher já fez estragos o suficiente!

E assim utilizei o cetro de Adamas para bater em suas costas antes de largar no chão.

-- Pare agora! O único culpado está sendo socado e creio que você já tenha o punido mais que o suficiente! -- Ele me encarou descrente, claro que o cetro arranhou sua roupa e pele, mas nada que vá fazer ele sofrer.

-- SN! NÃO SE META! -- Além da fúria no olhar suas palavras incontidas deixavam o ambiente cada vez mais pesado por sua aura amedrontadora.

-- ABAIXE O TOM! Olhe o que está causando, o palácio quase reconstruído está esburacado, os moradores estão com medo e tudo por causa de uma birra sua! Quem vê assim está mais ferido por que ainda não superou o seu sentimentos pela Nereida do que por orgulho... -- Foi aqui que minha mente se opôs e se esse for o real motivo dele estar assim? Quer dizer, uma história inacabada que foi interrompida por terceiros sempre gera um conflito entre aqueles que desejam passar por ela. Senti meu olhar perdido e Poseidon finalmente largou o irmão.

-- NÃO HÁ NADA PARA VER AQUI! Camilla ajude esse traste, Grisha faça com que todos voltem ao trabalho. -- Seu olhar se abateu em mim, que senti um incomodo no baixo ventre e algo escorrer pelas minhas pernas levantei a barra do vestido até o tornozelo apenas para notar o sangue e meu olhar espantado assim como o de Poseidon que simplesmente me pegou e desapareceu.

A arrogância de um Deus | Poseidon (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora