Acordei ouvindo vozes, tudo ao me redor estava calmo e para completar a lareira acesa me confortando, me levantei tomando cuidado para não expor meu corpo já que amarrei o traje de Thor de qualquer forma, meu corpo estava em uma temperatura confortável e me aproximei da porta podendo ouvir a conversa perfeitamente:
-- E então você falou com a valquíria? -- A voz de Thor ecoou.
-- Hrist é uma durona que mulher, mas enfim ela falou que virá buscar a sereia em breve, já que estão ocupadas com a folga. -- A voz desconhecida ecoou.
-- Entendo, vou levar Sn ao castelo ainda precisamos comer e por falar nela, já está de pé. -- Maldita percepção desses deuses, abri a porta lentamente olhando por uma fresta só para reparar que o homem que conversava com Thor tinha chifre enormes e uma estatura tão grande quanto a dele.
-- E pelo visto atrapalhei vocês... Eu já dei o recado vê se não demora. -- Parecia uma conversa muito informal entre eles como se fossem amigos, me afastei voltando para perto da lareira e conferindo se meu vestido estava seco e fiquei feliz quando senti o tecido seco, me preparei para me trocar quando Thor abriu a porta.
-- Se estiver pronta podemos ir.
-- Eu ia me trocar agora. -- Mencionei.
-- Não precisa, a parte do manto acaba por ser mais quente e de ontem para hoje esfriou bastante. -- Comentou e percebi que ele me encarava demais, procurei por onde seu olhar se perdia e notei que a lateral da minha coxa exposta. Céus que vergonha! Ajeitei minha roupa e ele sorriu, me aproximei segurando meu vestido e meu livro e ele me puxou para seu corpo e fechei meus olhos senti uma pressão absurda e em poucos minutos estávamos em frente ao palácio.
-- Espera deus Thor você podia ter feito isso antes...
Ele me olhou e sorriu me deixando com vergonha.
-- Poderia, mas você não estava em condições. Agora pode entrar fique a vontade.
-- E você? -- Perguntei deixando de lado minha vergonha.
-- Não vou ficar aqui Sn, você é uma perdição e no momento preciso me concentrar em algo... -- Seus olhares pareciam queimar minha pele e respirei calmamente.
-- Bem obrigada pela privacidade.
-- Disponha, vou ao palácio real e depois podemos nos ver se quiser é claro...
Fiquei com muita vergonha mais concordei, Thor se despediu com um olhar mais do que intenso parecia que esse deus estava me despindo com um olhar, adentrei o palácio contemplando toda a beleza de antes, deixei o livro sobre a mesa, fui até o banheiro e tirei o manto de Thor, fiz minhas higienes e tomei um banho aqui não tem termas como no palácio de Poseidon e sim banheira como no palácio de Hermes, vesti meu vestido e desci indo direto até a cozinha, disposta a aprontar algo para comer, porém, fui novamente surpreendida com a comida sobre a mesa, em uma das cestas havia uma espécie de pão enrolado com cheiro forte de canela e outro tempero que não sei dizer, havia também peixe temperado e assado em um prato, uma jarra de suco e para finalizar mais um prato com bolinhos em tom marrom que se assemelham ser carnes com um cheiro muito gostoso e isso praticamente me levou até eles, peguei um mordendo com gosto e senti de imediato meus olhos lacrimejarem isso é muito apimentado. Tomei o suco após por em um copo e decidi comer o pão que além de canela há algo de sabor desconhecido e extremamente deliciosos, eu comi cada fatia sentindo minha boca ressoar, depois de limpar tudo o que sujei e tapar a comida restante com um pano fui até a sala na intenção de escrever sobre ontem, porém batidas na porta mudaram o meu trajeto, ao abrir dei de cara com uma mulher de cabelos roxos alta e com um traje bem peculiar.
-- Bom dia, quem é você? -- Ainda estava a prestar atenção em sua bela aparência.
-- Você deve ser a Sn, eu me chamo Hrist é um prazer. -- Recuei, é normal que isso me ocorra depois de tudo o que passei.
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A arrogância de um Deus | Poseidon (concluída)
Fantasía-- Um deus não se curva, não faz motim, não precisa de amigos. Os deuses não se unem e sua palavra vira uma verdade absoluta no momento em que é dita. É isso que faz dos deuses seres perfeitos. Ri, estalando a língua no céu da minha boca. -- Nada e...