A arrogância de um Deus | Poseidon (concluída)

58.O treinamento de uma deusa

Volto em breve para corrigir os erros.
Capítulo na visão de vários personagens, boa leitura.

O treinamento de uma deusa

Desde que nos reunimos no salão se passaram três semanas e pelos deuses eu não paro de me cansar, quando foi que fiquei fraca desse jeito?

Hera tem vindo me ver com bastante frequência junto a Perséfone, segundo ambas estão cuidando para que nada dê errado e hoje marcamos de começar a trabalhar o meu poder e com isso tive que triplicar a minha alimentação, fora que eu engordei alguns quilinhos e toda vez que Poseidon passa por mim e estamos sozinho é um aperto diferente, isso quando não preciso mandá-lo se controlar do contrário esse deus se sente a vontade para ter relações em qualquer lugar do castelo — QUALQUER LUGAR MESMO — Como por exemplo o corredor para a sala do trono principal.

Certo dia dentre essa semana ele simplesmente cismou que daria tempo de ter uma rapidinha comigo apoiada na parede, ainda bem que minha sanidade não me deixou do contrário eu não recusaria nenhuma de suas ideias, já que aparentemente Poseidon não se contentou em me tomar na cama, no chuveiro, na fonte, em cima da mesa após o jantar e no trono. Parando pra pensar até que não consegui resistir muito, suspirei, esse deus é um pervertido!

Caminhei pelo castelo um pouco atordoada com a lembrança, Poseidon está gostando demais de me ver grávida e isso é um pequeno problema uma vez que ele não para de pensar em sexo e em ter mais filhos, quando o bebê se mexeu enquanto ele fazia carinho na minha barriga em uma certa noite eu o vi sorri, como nunca vi antes os olhos dele simplesmente brilharam enquanto colocava a cabeça sobre e eu toquei em seus fios e isso sim pode ser surpreendente para os outros deuses, não para mim. Visto que tenho suas melhores versões quando estamos juntos. 

Adentrei a sala deixando meus pensamentos no lugar e me surpreendendo por ter mais pessoas dessa vez.

-- Sn querida que bom vê-la. -- Aphrodite me olhou e sorriu, notei que Camilla sussurrava um sinto muito de maneira quase muda.

-- Não imaginava vê-la aqui. O que quer? -- Ultimamente ando sem paciência também, na verdade minhas emoções estão a flor da pele e os olhos da deusa transmitem uma vontade de aprontar que não me engana.

-- Quero dar uma festa em seu salão. -- Estranhei tal pedido e ela continuou: -- Bom como sabem todos os deuses se reunirão em dois dias e depois da decisão que tomarem irão comemorar e faz séculos que não temos uma festa no mar. -- Ela sorriu.

-- Fale com Poseidon a respeito, festas são mais o gosto dele. -- Afirmei e ela ficou vermelha, notei que Perséfone pressionava os próprios lábios e entendi a questão. -- Falarei com o imperador mas não espere por um sim. Poseidon anda muito estressado.

Aphrodite sorriu, ainda não consigo confiar nessa deusa.

-- Claro querida, agora se me permitirem vou preparar um certo noivado.-- Olhou para Camilla sorrindo com malícia.

-- Meu o quê? -- Camilla estava espantada.

-- Eu não disse que era o seu meu bem. -- Riu de leve e Hera acabou por ir junto.

-- Discrição não é o seu forte quando está animada Aphrodite.  -- Hera comentou.

-- Adamas está demorando muito pra pedir só vou dar um empurrãozinho -- moveu as mãos e dava para ver um leve rastro rosa como se fosse uma fumaça, no entanto, Camilla parecia que ia desmaiar com essa hipótese. Céus! Minha acompanhante não vão durar muito entre nós se esse assunto não mudar.

-- Aphro deixe disso, sabe que Adamas é... Complicado. -- Perséfone bateu a ponta dos dedos no queixo.

-- Por isso toda ajuda é bem vinda. -- Piscou mantendo o sorriso faceiro antes de se despedir. -- Conto com as suas flores deusa do submundo.