13 - Desacordada

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Allyssa Récler

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Allyssa Récler

Ouvi o estardalhaço dos guardas quando estava me preparando para dormir depois de outra invasão ao castelo. Já estava bastante amedrontada para correr quando ouvia algo assim.

Abri a porta e vi Alec correndo passar por mim, Angel inconsciente em seus braços. Senti um aperto no peito, minha irmã parecia... morta.

- Angel! O que está acontecendo?! - Alec me ignorou, continuou correndo meio torto, ignorando a dor do tornozelo machucado. Consegui segurar Alinna que corria atrás dele. - O que aconteceu?!

- Eu... eu fui lá e encontrei ela assim no chão. Tinha um cheiro horrível no closet e eu a arrastei para fora e gritei pelo Alec. - Alinna estava amedrontada, os olhos cheios de lágrimas, era a primeira vez que falava comigo desde que brigamos. - Eu queria falar com ela e... O que eu vou fazer se ela morrer?! Ela não pode ir assim. Eu preciso dela. Ela nunca... nunca vai saber... eu não disse que a amo...

Abracei Alinna e ela chorou em meus braços. Eu não sabia o que lhe dizer, pela primeira vez, não tinha palavras de consolo em meus lábios. Quando ela começou a se acalmar, segurei seus ombros e a fiz olhar em meus olhos.

- Acorde o Thomas, peguem os gêmeos e algumas coisas para eles, me encontrem no quarto das meninas, devemos ficar todos juntos agora. Vá rápido.

Ela obedeceu, correndo para o quarto do meu ex marido e eu para o da vovó, tirei ela da cama com pouca explicação e segui para o quarto das minhas irmãs. Quando cheguei lá, elas estavam deitadas, acordei as duas com pressa.

- Meninas, rápido, se vistam.

- O que foi Ally? - Anna perguntou, atordoada, levantando.

- Tivemos outro atentado, vamos, rápido, levantem.

Ajudei elas a vestirem seus casacos e a calçarem os pés, e vovó preparou uma bolsa com suas coisas, bem quando Alinna e Thomas chegaram com os bebês.

- Vamos. - Peguei as meninas pela mão e todos nós corremos até a sala do trono, empurrei a uma porta secreta que dava para uma passagem escura.

Entreguei a bolsa a Thomas e olhei para os meus bebês, enrolados em mantas.

- Essa passagem dá na casa do general. - Falei para Thomas. - Leve-os para lá, Alinna explicará o que aconteceu. - Voltei-me para minhas irmãs assustadas. - Vai ficar tudo bem, meninas, não se preocupem. O Thom e a vovó vão cuidar de vocês, obedeçam a eles. - Abracei as três, pensando se as veria de novo. Segurei a mão de Alinna e olhei no fundo de seus olhos cinzentos. - Eu vou cuidar dela. - Olhei para Flor em seus braços uma última vez, o coração apertado. - Agora, vão.

Fechei a porta e os perdi de vista. Então, corri para a Ala Hospitalar, o mais rápido que pude.

Quando cheguei lá, os médicos estavam numa correria tamanha e eu não fazia ideia do que estava acontecendo. Tentei entrar na sala em que ela estava, mas não permitiram e fiquei aflita do lado de fora.

Rainha Imprudente [REVISADO]Onde histórias criam vida. Descubra agora