27 - Talvez

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- Tá, me diz o que você acha

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- Tá, me diz o que você acha. - Falei para Angel no quartinho secreto, estávamos no caso dos atentados, olhando para o monte de papéis na parede.

- Bom, eu não consegui ligar as outras tentativas ao seu pai, o que é estranho. - Ela não disse em voz alta, mas pensávamos a mesma coisa: poderia haver outro assassino. - Mas tudo o que sabemos dos outros atentados é que quem os projetou entendia de química. Veja bem, houve o cianeto no aniversário do Lian, a explosão no parque que foi ativada tanto por compostos tanto químicos quanto eletrônicos e ainda teve o gás de amônia. Isso por si só já somam 3 das 5 tentativas de assassinato.

- Angel, não foi o Leandro. - Falei, na lata.

- Não o estou acusando, só estou apresentando os fatos. - Respondeu, de forma pragmática, ela tinha desistido de insistir naquelas suposições desde que discutimos. - Além disso, sabemos que são um grupo grande, porque nas invasões que fizeram nunca estavam sozinhos. E são organizados. O problema só é que não fazemos ideia de quem são ou qual a conexão entre eles e todo o resto.

- E o cara que pegaram na invasão?

- Nunca falou nada, nenhum dos detetives ou investigadores sabe como é a voz dele, na verdade, não sabem nem se ele sabe a nossa língua.

Ficamos em silêncio, observando tudo e pensando. Até que lembrei.

- No dia da invasão, eu achei uma coisinha. - Falei, revirando os bolsos atrás do pingente com a gravura de coroa. - Estava com eles, eu esqueci de te mostrar antes. Acha que é importante?

Ela pegou o pingente e o observou por algum tempo.

- Eu acho que já vi esse símbolo em algum lugar, mas não consigo lembrar onde.

- Eu nunca vi. Sabe o que significa?

- Não, você sabe?

- Se já estou perguntando, você acha que eu sei?

Antes que ela pudesse rebater, seu celular tocou, enquanto ela conversava com a outra pessoa, peguei a dupla face e colei o pingente na parede junto dos arquivos daquela invasão, tentando encontrar o sentido naquela teia de aranha que tínhamos montado.

- É a Ally. Disse que já estão prontos e que devemos nos adiantar para não perder o voo. Vamos lá. - Falou, me puxando para fora da sala.

Trancamos a porta da sala secreta, uma prevenção desde a última invasão. Lá fora, corremos para juntar as coisas para sair.

Estávamos indo para Illiane, para o casamento de Allyssa e Alec. Todos estavam empolgados e bagunçados enquanto se juntavam no salão. Chegamos quase atrasados porque tivemos que voltar para buscar algumas das coisas de Agnes e Annabelle.

- Quando falaram que tinham esquecido algumas coisas, não sabia que era o quarto inteiro. - Falei, carregando duas mochilas com brinquedos enquanto Angel trazia alguns ursos de pelúcia.

Rainha Imprudente [REVISADO]Onde histórias criam vida. Descubra agora