39 - O aniversário

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As meninas chegam no quarto de Marry.

- Helena.

- Hum – Responde Helena pegando seu vestido na bolsa.

- Podemos conversar sobre um assunto meio...- Passam- se alguns segundos.

- Meio o que Marry?

- Delicado.

- Claro. Sobre o que você quer falar?

- Apesar de estar cursando medicina, sei poucas coisas sobre sexo, você já é mais experiente no assunto, quero tirar algumas dúvidas com você, não me sinto à vontade em falar destas coisas com minha mãe.

- Tudo bem, o que você quer saber?

- Eu nunca fui de me ligar muito em sexo, em homens, acho que por amar Renê, nunca quis procurar outro rapaz, nunca me interessei por ninguém, sendo assim, nunca tive necessidade de sexo, entende?

- Sim, Entendo.

- Ultimamente, quando estou com Renê, eu sinto vontade, sabe? Desde o primeiro dia que ele me agarrou e me puxou pra perto dele, eu não consigo parar de pensar em estar com ele, me saciar... Consegue entender?

- Sim Marry, estou entendendo e isso é absolutamente normal, é uma necessidade que seu corpo tem, assim como você sente vontade de fazer xixi.

- Eu sei que é normal Lena, eu quero saber como eu faço para isso diminuir? É só eu lembrar de Renê que sinto meu corpo clamando pelo corpo dele, pelos beijos dele, está cada vez mais difícil de controlar... O que eu faço? Não sei se consigo esperar o resultado deste exame e eu sei que com ele é igual ou até pior, porque dizem que o homem se controla menos que a mulher, e quando a gente se encontra, eu nem preciso tocar nele, só de ele falar comigo já percebo ele ficando diferente, ofegante e quando eu chego perto dele e o abraço, ele já começa a ficar excitado só de me tocar, ele fica tão duro que as vezes acho que ele sente dor e eu fico pensando... O que ele faz para isso passar depois?

- Marry, os homens tem suas técnicas para se aliviar, e nós também temos...

- Hoje, quando estávamos no quarto deitados na cama dele, ele abriu o zíper da minha calça e colocou a mão dele dentro da minha calcinha...

- Ele fez isso? – Helena pergunta com as mãos na boca e os olhos arregalados.

- Fez, e ele apertou um ponto em especifico que eu me tremi inteira e desejei que ele colocasse toda aquela ereção dele dentro de mim, quase enlouqueci Lena, depois ele passou dois dedos lá, sabe? E voltou e acariciou de leve com os dedos molhados o mesmo pontinho.... Lena do céu, eu quase gritei naquela hora...

- Menina, este homem é mais atrevido do que eu pensava. – Disse Lena ainda com olhos arregalados.

- E não foi só isso, depois que ele tirou os dedos de mim, ele os lambeu com uma cara de satisfação, os chupou na verdade.

- Que safado!

- Lena, ele estava tão duro e eu tão molhada que parece que eu tinha feito xixi na roupa, demorou para eu parar de sentir aquele tesão todo, mas nós, mulheres temos como disfarçar. Mas e eles? Fico pensando como ele fez para sumir com toda aquela ereção.

- Como eu disse minha amiga Maria Rita, os homens tem seus truques para isso, e a gente também tem.

- Tem? Como?

- Sabe este pontinho aí que você disse que Renê apertou e acariciou e te levou à loucura?

- Sim.

- Então, quando você estiver sozinha, no seu quarto, ou no banho e sentir vontade ao se lembrar de Renê, é só estimular este pontinho, depois você me conta como foi – Helena ri travessa.

Da Infância ao Sim.Onde histórias criam vida. Descubra agora