15 - Hora de saber a verdade

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No dia seguinte...

- Bom dia dona Olinda. - Abraça e beija a senhora carinhosamente.

- Bom dia meu filho. - Responde dona Olinda.

- Meus pais, já desceram?

- Ainda não, mas não devem demorar, seu pai veio aqui agora me pedir umas panquecas, disse que sua mãe estava com vontade de comer panquecas.

- Ok então, vou espera-los para tomarmos café juntos, Zé Neto, já chegou do curral?

- Sim, mas acho que voltou para arriar o Mutante, hoje é dia de correr as cercas da fazenda.

- Verdade dona Olinda, tinha me esquecido completamente, vou lá arriar o Mascote, vou com ele correr as cercas hoje.

- Só não demore meu filho, seus pais já devem estar descendo.

- Ok, dona Olinda, pode deixar, volto já. - Coloca seu chapéu e sai.

- Bom dia rapaziada! Tudo em ordem por aqui? - Renê cumprimenta os meninos que arreiam seus cavalos.

- Bom dia Renê. - Todos respondem uníssono.

- Zé Neto, podemos conversar?

- Sim, em meia hora vou sair para correr as cercas, quer vir comigo? Assim a gente já acerta os ponteiros.

- Tudo bem, combinado. Faísca - Chama um dos peões.

- Pode falar seu Renê.

- Arreia o Mascote pra mim, por favor, vou até a cozinha conversar com meus pais e volto já.

- Pode deixar seu Renê, quando o senhor voltar o Mascote já vai estar no jeito.

- Obrigado Faísca.

Renê volta para a cozinha, seus pais já estão na mesa esperando por ele para tomar café da manhã juntos.

- Sua benção meu pai. - Diz Renê se sentando a mesa e tirando o chapéu das cabeça.

- Deus lhe abençoe meu filho.

- Sua benção minha mãe.

- Deus lhe abençoe meu filho.

- Papai, mamãe, preciso comunicar a vocês que hoje à noite vou buscar uma amiga da faculdade para passar o final de semana aqui na fazenda conosco. - Disse colocando café com leite em uma xícara.

- Nossa meu filho! Que notícia boa – Disse Marisa acariciando os cabelos de Renê com um sorriso largo no rosto.

- Não tenham grandes esperanças vocês três – Olhou para traz onde estava dona Olinda com sorriso de orelha a orelha – Ela é só uma amiga da faculdade, não é e jamais será minha namorada.

- Tudo bem meu filho – Falou Dirceu tomando um gole de café com um sorrisinho maroto por traz da xícara – Não falamos nada.

- Muito bem, enquanto ela estiver aqui em casa, ninguém menciona o nome de Maria Rita, Nancy e Severo aqui dentro, ok? Pelo menos até segunda ordem, e me chamem pelo meu segundo nome perto dela.

- Tudo bem meu filho – disse Marisa – Mas podemos saber o porquê?

- Por que mamãe – Olha pra sua mãe passando o guardanapo na boca – Ela é a melhor amiga de Maria Rita.

- Só pra eu entender meu filho- Diz Dirceu- Essa moça não sabe que você é você? É isso?

- Sim meu pai, fiquei louco quando soube que Maria Rita estava apaixonada por um cara casado, procurei de todas as formas saber quem era o cara, mas ninguém me disse, então me aproximei da melhor amiga dela, mas não disse quem eu era pois provavelmente Marry deve ter falado de mim para ela, então dei a ela meu segundo nome ao invés do primeiro e disse a ela que trabalhava em uma fazenda e não que era dono de várias.

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