37 - Castigo.

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- Renê, Zé Neto, por favor, eu peço desculpas, nunca mais banharei vocês com liquido nenhum, mas nos deixem passar. – Helena implora.

- O que você acha irmão?

- Renê, eu acho que não vai ter a próxima vez não, vou pegar esta Morena vai ser hoje e agora.

- Eu vou gritar – Diz Marry.

- Nem tente, quer assustar meus irmãozinhos? Se você fizer isso, garanto que vai ser bem pior – Diz Renê num tom ameaçador.

- Posso fazer uma proposta?

- Fala Helena, temos o dia todo. – Responde Zé Neto.

- Helena? Você me chamou de Helena? – Pergunta surpresa.

- Foi. Pra você ver que eu não estou de brincadeira – Falou num tom sério.

- Manda aí sua proposta Lena – Diz Renê com os braços ainda cruzados.

- Se nós conseguirmos passar por vocês, sem que vocês consigam nos segurar, vocês nos liberam.

- Tudo bem Helena, mas se vocês não conseguirem passar por nós, serão punidas.

- Ok. – Respondem as duas. Renê e Zé Neto olham um para o outro e dão um sorriso de canto de boca e voltam seus olhares para as meninas.

As duas se preparam para passar entre os rapazes que estão em pé a frente delas, Helena busca a mão de Marry e segura forte e começa uma contagem.

- 1,2... Agoraaaaaa – As duas partem em disparada, mas são capturadas por eles.

Renê puxa Marry pelo braço a envolve em um abraço apertado, colando seu corpo ao dela. Quando ele sente a moça presa em seus braços se debatendo para se livrar de suas garras ele dá três passos para frente a se joga com ela ainda envolta num abraço carinhoso apertado, quente e intenso encima de sua cama e mergulha na boca da moça num beijo arrebatador, neste momento Maria Rita sente suas forças se esvaindo de seu corpo, seu coração acelera e uma sensação de dormência toma conta de seu corpo, ela fica totalmente entregue a Renê ele a beija vagarosa e romanticamente um beijo molhado e sedutor.

Renê sente sua cabeça girando, era um beijo desprovido de pecado, apesar de ainda ter dúvidas se seriam meio- irmãos, ele tentava se sentir culpado enquanto mergulhava na boca de sua amada num beijo que consumia o pouquinho de juízo que ainda lhe restava, mas a única coisa que ele sentia, era amor, seu coração acelerado, embaixo do seu corpo, estava a mulher com quem ele sempre sonhou e ela estava totalmente entregue a ele, envolta em seus braços e já não se debatia para se livrar dele.

Zé Neto agarrou Helena pela cintura e com um braço a levantou do chão a prensou entre a parede e seu corpo ainda segurando a sua Morena no ar, ela batia em seus braços na tentativa de escapar de suas garras, mas ele era infinitamente mais forte que ela, ela o pedia por favor, mas ele não queria solta-la antes de experimentar o gosto de seus beijos, o desespero de Helena, estava alimentando ainda mais o desejo que ele tinha de colar seus lábios nos dela.

Helena estava a alguns centímetros acima da cabeça de Zé Neto, ele a segurava pela cintura com os braços esticados prendendo-a na parede, os pés de Helena estava a quase um metro do chão, ele foi descendo-a devagarinho, ela foi deixando de lutar.

- O que você vai fazer? – Pergunta Helena.

- O que você acha?

- Nestas alturas, já não sei o que será punição pra mim.

Zé Neto desencosta o corpo de Helena da parede, a abraça pela cintura, os pés da moça ainda não tocam o chão, seu rosto agora está a centímetros do rosto de Zé Neto.

Da Infância ao Sim.Onde histórias criam vida. Descubra agora