Da Infância ao Sim.

46 - Noite surpreendente

Depois de explicarem a Renata e Rony os últimos acontecimentos, as crianças jantaram e foram para seus quartos.

Renê, Zé Neto, Helena e Maria Rita se despedem de Dirceu e Marisa que também se recolhem.

- Vamos para o coreto? – Sugere Renê.

- Vamos – os demais respondem.

- O que vocês vão fazer agora? – Pergunta Helena.

- Bom, minha vontade agora era pegar você e levar para meu quarto para comemorar- Zé Neto diz risonho com olhar malicioso.

- Saaaaai de perto de mim mundiça – Helena a empurra – Estou falando sério Zé Neto, para de brincadeira.

- Eu quero ir para casa amor, se você não se importar – Diz Marry para Renê.

- Claro que não minha vida, não me importo, mas antes precisamos conversar, estou louco para ficar a sós com você – beija a moça carinhosamente.

- Não seja por isso – Diz Zé Neto – podem ficar à vontade para conversarem onde quiserem.

- Helena, você vai ficar bem?

- Claro Marry, pode ir.

- Ok. Voltamos já.

- Pode deixar Marry, vou ficar aqui – olha malicioso para Helena – cuidando dela, hoje ela está brabinha do jeito que eu gosto.

- Você nem se atreva a chegar perto de mim tentação, sai pra lá – Faz cruz com os dedos indicadores na direção de Zé Neto.

- Vai ser bem rapidinho Lena, não se preocupe.

- Fica tranquilo Renê, estou bem, vão em paz.

Renê e Marry vão para o quarto de Renê.

- Vida, sonhei tanto com este momento que agora nem sei por onde começar.

- Não diga nada, só me beija.

Renê mergulha na boca de Maria Rita. Os dois entregam todo seu amor naquele beijo, pela primeira vez Marry respira aliviada ao beijar Renê, um beijo carinhoso, cheio de amor, tudo o que passava pela cabeça de Renê naquele momento, era a imagem de sua amada vindo ao seu encontro no altar vestida de noiva, jurando a ele amor para a vida toda, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, até que a morte os separe.

- Nem a morte vai ser capaz de nos separar, eu vou procurar você na próxima vida até te encontrar.

- Oi?

- Nada minha vida, só me beija.

O beijo foi ficando cada vez mais urgente, a respiração de ambos cada vez mais rápida, corações acelerados, Renê puxava as peças de roupa de Maria Rita com urgência, como um animal querendo devorar sua presa faminto, Marry buscava desesperada pelos botões da calça jeans de Renê, ela já estava praticamente sem roupas e ele com sua camisa rasgada, calças desabotoadas, as mãos de Renê apertavam a pele de Marry, ele mordia seu pescoço, sua boca...

- Meus Deus Marry, como eu sonhei com isso...

- Eu também meu amor.

- Que alivio em saber que você é toda minha. - Conversavam entre beijos e carícias.

- Eu te amo meu amor, no fundo sempre me guardei pra você...

- Não fala assim diaba, você me deixa louco.

- Eu sei. Mas eu não quero que nossa primeira vez seja nem aqui e nem agora.

Renê para. Olha para sua amada seminua embaixo de seu corpo seminu.