🥀Cap. 13🥀

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📌Emma📌
8:00am

Estava com um frio na barriga até que ouvi passos se aproximando...

-Hum, você e a outra de cabelo preto tímida são as novatas desta turma certo?-falou um cara de farda.

Não falei nada apenas balancei a cabeça como "sim" e o cara puto pra porra gritou mandando eu falar e não gesticular.

-Sim caralho-falei em tom grave e forte.

Todos olharam para mim, o cara de farda se afastou um pouco e deu um tapa tão forte na minha cara q ficou a marca da mão e começou a sair sangue pelo nariz.

-Oh cara ficou louco? Tá doido de bater em mim? Perdeu o medo foi? Se eu tivesse com alguma coisa afiada fazia você nunca mais ser pai seu arrombado-falei brava.

-Cala a boca, não quero bater em você de novo, você parece ser uma boa menina só é rebelde -falou o cara virando de costas e nisso chutei suas costas fazendo ele se ajoelhar no chão.

-Viu palhaço, a menininha rebelde pode te mata-falei revirando os olhos e vendo um outro cara bem mais forte vindo na minha direção.

-Ah moça pode ir para frente da fila, você que vai puxar a fila depois dessa gracinha-falou o cara me puxando pelo braço.

Fiquei na frente da fila, não sabia o que era pra fazer, até que me deram uma caixa muito pesada, segundo eles tinham roupas de soldados mas para mim tinha era uns 3 corpos ali dentro. Amarraram uma corda na minha cintura, e com essa mesma corda foram amarrando na cintura dos demais, os caras falaram para andarmos até o outro lado do reformatório, para por essas caixas em um caminhão, o problema era que como eu estava na frente puxava a maior parte, e a mais pesada, não estávamos nem no meio do caminho e ouvi o mesmo cara falar...

-Vamos, vamos está muito devagar-apenas revirei os olhos e continuei.

Depois de mais uns 25 minutos ouvi um cara falando que estávamos chegando na metade, e eu já estava morta, estava muito devagar até que senti um negócio áspero e duro na minha canela que se movimentou com força fazendo arder, quando olhei para trás vi o mesmo cara fardado, com uma corda batendo em quem estava de vagar. Por ser muito branca minhas pernas haviam ficado vermelhas, eu também deveria ter ficado vermelha de raiva, mais não iria falar nada, meu nariz havia secado o sangue a pouco tempo e minhas pernas estavam doendo muito, não iria arrumar briga...

Quando chegamos no caminhão eles mandaram a gente soltar as caixas, e mais que depressa eu a soltei meu braço estava dormente.

-Quem eu for soltando peque sua caixa e coloque dentro do caminhão-falou outro cara fardado.- os velho era tudo igual cê loco.

Coloquei minha caixa dentro do caminhão, e me senti no chão, até que ouvi...

-Levanta, o menina do cabelo de fogo-falou um cara que deveria ter uns 26 anos, era bem mais novo que os demais.

-Não, e olha como você fala comigo a menina do cabelo de fogo queima se encostar -Falei e revirei os olhos, continuando sentada.

Um tempo depois um cara veio com um corda e bateu com muita força nas minhas costas fazendo arder e levantar um vergão.
Apenas levantei e olhei reto.

-Não quero ver ninguém sentado, nem com essa moleza toda.-falou o cara pegando a corda e amarrado na cintura de todos novamente.

Deram umas caixas vazias para nós, pois teriam que levar para o outro lado para encher de roupas novamente, mas essas caixas pareciam que estavam cheias, de tão cansada que estava, mais me bateram mais umas duas vezes porque eu estava quase parando.

E chegamos a quela sala estranha de onde tínhamos partido...

________💙

Deixada no reformatório Onde histórias criam vida. Descubra agora