Parte 8 - Aelin - Gwyn

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Aelin

[...]
— Bom... isso é tudo o que posso te explicar sobre como andei por mundos. O dispositivo que usei... as pedras. Antes de fragmentadas controlavam totalmente os portões. Não posso confirmar como exatamente elas foram feitas. Mas talvez encontremos algo em nosso mundo para ajudá-lo.

Rhysand traduzia cada palavra para a semifeérica ruiva ao seu lado.

— Fico feliz por saber que tive uma colaboração em sua história, então.

— Uma bem significativa. Já que se não fosse você eu não teria voltado para meu mundo.

Aelin estava sentava de maneira totalmente despojada em uma poltrona no escritório de Rhysand. Como se estivesse confortável.

Aelin, Rowan, Dorian e a semifeérica com o nome de Bryce. haviam entrado na sala na companhia do macho e da esposa, Feyre. Apenas eles.

Os outros ficaram em uma espécie de restaurante no meio da cidade. A corte de Rhysand provavelmente estava observando o povo de Aelin e escolheram fazer isso em um lugar que não precisariam abaixar a guarda, como um lugar público. Fizeram bem.

Manon ficou entre eles, com Elide. Provavelmente intrigada o suficiente com a fêmea irmã de Feyre. E não animada o suficiente para uma reunião.  

Aelin queria estar lá para observar o clima caótico.

—Vocês, digo... você e seus amigos com asas, são uma espécie de feéricos? — Perguntou Rowan.

Aelin havia reparado na diferença das orelhas de Rhysand para os outros machos. E reparou que a asa do macho na sua frente havia sumido.

—Sim. Uma raça um tanto peculiar. Somos illyrianos, guerreiros de nascença. Eu sou mestiço, como podem ver. — Disse ele apontando para as orelhas pontudas.

— Cassian é general de nossos exércitos. Azriel é nosso mestre espião, Emerie é uma fêmea guerreira Valquiria. —Disse a esposa de Rhysand. Feyre. — Não há guerreiros com asas em suas terras?

Rowan, para os intimidar, Aelin percebeu, com um clarão de luz ele se transformou no meio da sala. Por sorte o escritório era grande o suficiente para a demonstração. As asas de Rowan bateram algumas vezes e então ele se transformou novamente, sentando-se na mesma poltrona.

— Não liguem para ele. Ainda não tive tempo suficiente para adestrá-lo.

— Minha adorável esposa, com sua afiada língua. — Ele lançou um sorriso de canto de boca para Aelin.

— Por que pretende controlar os portões? É um poder muito grande para uma única pessoa, se me perguntarem. — Disse Dorian.

— Há milhares de anos atrás, meus antepassados expulsaram os deuses desse mundo, com uma parte da minha árvore genealógica inclusive,  eles os mandaram para outro universo...Que coincidentemente é o mesmo universo de Bryce. —Disse ele apontando para a fêmea que estava encostada próxima a porta, astuta. —  Eles são parasitas que se alimentam de magia. Até onde Bryce nos contou, eles têm tentado com muito afinco reconquistar meu mundo e se vingarem por terem sido expulsos. Precisamos nos certificar de estarmos preparados se eles chegassem nesse mundo.

— Temos uma história um tanto... parecida. Me certificaria que eles nem sequer entrassem para começo de conversa. — Disse Dorian.

— Se nos ajudassem a como ter total controle sobre nossos portões.... — Disse Feyre. Que estava sentada em uma cadeira ao lado de Rhysand.

— Ajudaremos como pudermos. — Aelin disse com um sorriso malicioso de canto de boca. — Minha preocupação maior no momento é que Fenrys e Vaughan não se atraquem com um de seus guerreiros.

Olá, Bryce Quinlan, meu nome é RhysandOnde histórias criam vida. Descubra agora