Uma jornada nossa //Satogou//

Porque.. você parou

Cenas picantes..novamente🤡
Ash

As reações do Goh eram fofas, não podia me conter, claro, se ele dissesse pra eu parar eu pararia, mas isso não aconteceu. Não sei como viemos a estar naquela posição, aquela sensação quente tinha voltado com tudo, e isso que eu estava a fazer com Goh, acabou indo além de.."Apenas curiosidade". Acredito que aquelas "brincadeiras" estavam indo longe de mais, eu acho pelo menos, queria saber oque é aquele som, agudo que o Goh faz. Quando eu tenho essas aproximações, —será que eu pergunto pra ele?—.

Após a cena, na parede do quarto de Goh, ele tá me evitando, e ficando no mínimo dois passos, de distância de mim. De certa forma, não posso julgar, porque nem eu, tava me reconhecendo antes, mas não dá pra mentir que adoraria provar aquele beijo de novo, mas duvido que na nossa situação ele vai dar brecha pra isso. Sabendo que agora, vai ser mais complicado chegar perto do mesmo.

Tenho que conseguir me aproximar de novo, se não ele vai dizer não, o professor Nogueira e a professora Bruna, dormiam na mesma cama, e me falaram que era isso que casais faziam. —Será que Goh, deixa eu dormir com ele?—, o pensamento martelava minha cabeça, enquanto observava, Goh cozinhando na cozinha, fazendo o jantar, —como ele conseguia ficar lindo, até de avental?—. Me perguntava ainda o encarando de costas, acho que ele ainda não tinha percebido que estava ao olhar..engano meu.

–Ash, pode parar de me encarar?–Pergunta me surpreendendo, botando a salada na vasilha, e lavando as mãos, enquanto os bolinhos de arroz ainda estavam cozinhando. Que cheiro dos deuses.

–Me obrigue–Digo de resposta, fazendo o parar de mexer nas coisas, era quase como se uma aura sombria tivesse o possuindo. Ele se vira, com os olhos fechados, abrindo eles devagar, revelando um olhar macabro ali, —eu hein—.

–Quer mesmo que eu te obrigue, Ash?– Fala cruzando os braços, me causando um arrepio na espinha, —deixa eu testar uma coisa,—.

–Bem, dependendo do jeito que você me obrigar, em aceito–Respondo a ele mais uma vez, vendo sua expressão mudar, fazendo ele ficar corado e surpreso         —sabia— me levanto indo até ele.

–A-ash!–Diz tentando me repreender, enquanto me aproximava, ele dava um passo pra trás.

–Eu adoraria, que me obrigasse, Goh..–Digo de frente pra ele, com nossos narizes quase encostados, a respiração de Goh acelera, —eu tava adorando isso—.

–Mas só depois do jantar, que inclusive parece uma delícia, como faz pra ser perfeito em tudo? –Mudo o clima bruscamente, elogiando sorridente, tirando um olhar julgador de Goh, tentando esconder a vergonha que sentia —ele acha mesmo, que eu não percebo?–.

–Não diga bobeiras assim, idiota–Fala irritado, voltando a prestar atenção no jantar, o abraço por trás, como tinha feito hoje de tarde, ele ficava envergonhado com isso por algum motivo, invés de me afastar, apenas da um suspiro, seguindo oque estava fazendo.

O jantar foi servido, e comemos em silêncio, tal silêncio que estava me incomodando um pouco, me deixando levemente desconfortável. Mas não iria quebrar, já que era Goh que estava fazendo o silêncio, será que agora eu perguntava? Bem agora é o momento perfeito pra isso.

–Goh..–Falo apreensivo, deixando meu rosto um pouco sério, o mesmo percebe a mudança de tom de voz, prestando atenção, ficando receoso.

–Queria te perguntar duas coisas–Digo sério, Goh fica nervoso, acenando um —sim—.

–Eu poderia, dormir com você?–Falo, quebrando o clima sério, com o rosto de Goh mudando, para um olhar surpreso, e bem, mais bem corado, ele ia abrir a boca, mas pergunto antes.

–E oque é aquele som agudo, que você faz, quando estamos juntos?– Pergunto de novo, o mesmo termina de comer, junto comigo, se retirando da mesa o mais rápido possível, logo vou atrás, o mesmo tenta se trancar dentro do quarto, mas consigo o ultrapassar.

–Ash..–Diz corado olhando pra um lado aleatório do cômodo, inclino seu queixo até mim, com minha mão, ato que viciei em fazer.

–Me responde, Goh– Digo esperando a resposta, o mesmo fica nervoso.

–D-dormir, de que jeito, Ash?–Olha nos meus olhos, ainda coradissimo, penso na sua pergunto, ficando confuso, —tinha outro jeito de dormir—.

–Dormir na mesma cama ué, tem outro jeito de dormir–Digo ainda confuso, tirando um suspiro de alívio do mesmo.

–Não, não tem, e você pode dormir comigo Ash–Diz sorrindo, me lembro da outra pergunta, me aproximo do mesmo, ficando perto de seu rosto.

–E a outra pergunta?–Falo próximo a sí, seu olhar se arregala, voltando ao tom vermelho.

–I-isso é pra outro dia–Fala indo pro banheiro às pressas, ele não ia mudar de assunto assim, o sigo, vendo ele escovar os dentes, depois eu o fiz.

–Goh, não é tão difícil responder–Falo chateado, seguindo o mesmo que parecia fugir de mim, algo que estava.

–Ah..é sim–responde simplista, seguimos pro quarto de novo, fecho a porta, vendo o mesmo se assustar, tinha perdido a paciência, e acabo o empurrando na cama, botando suas mãos em cima da sua cabeça, como tinha feito ontem.

–A-ash me s-solta..– Tentava se soltar do aperto das minhas mãos, algo que não foi possível, me aproximo do mesmo, quase deitando em cima de sí, sem querer pressiono uma de minhas pernas, no meio das suas, escutando o mesmo som, mas quase agoniado de sí —me desespero, achando que tinha o machucado—.

–Goh, você tá bem?–O solto preocupado, o menor tinha os olhos fechados, e a mão em sua boca, tentando tapar qualquer som que saísse dali, seu rosto parecia um tomate.

–A-ash, por que faz isso?–Diz num misto de irritado, e envergonhado, me encarando, não entendia o do porque seu reação, —eu tinha feito algo?—.

–Eu fiz oqu–Minha pergunta é cortada por um beijo de Goh, que me puxava pra mais perto, ainda em cima de ti, seguro seu rosto, com uma mão enquanto a outra me apoio intensifico o beijo nos deixando sem ar.

Começo a beijar seu pescoço, lhe causando arrepios, enquanto minha mão passeava pelo seu corpo, dando alguns apertos por alí, mordisco a região de seu pescoço, dando selos alí, e pequenas mordidas, descia os selos, por seu corpo, que respondia a cada ato. Goh tinha seus olhos fechados, e sua boca tapada pelas mãos, ele tremia a cada ação minha, me deixando estranho, —oque eu tava fazendo?—. Paro o ato, finalmente acordando do tranze, Goh abre lentamente os olhos, levemente molhados pela força que aplicava.

–Desculpa, eu não..– Tento me desculpar, vendo oque tinha feito, mas ele me interrompe.

–Você não fez nada de errado..–Olha pro outro lado, um pouco irritado.

–Mas você está irritado comigo..–Digo chateado, ficando sentado ao seu lado, e ele se levanta.

–Vai por mim, não é por esse motivo, que você tá pensando–Diz rindo levemente, da minha expressão de confusão, lentamente deitando a cabeça em meu ombro.

–Então por que, Goh?–Digo um pouco preocupado, o mesmo cora um pouco, olhando pro outro lado, fazendo um leve bico nos lábios, o deixando mais fofo ainda.

–Porque você..parou