Eu não aguento mais, Ash

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Pré-hot será?
Ash

A batalha foi incrível, e a adrenalina corria pelo meu corpo, como uma descarga elétrica de Pikachu. Mas nada supera a confissão, que disse pra Goh naquele momento, nunca vi o estádio ficar tão agitado. Não sei se ele viu, mas, é só pra avisar as pessoas que eu já tenho dono, e que ele é a pessoa mais bonita que eu já vi no mundo.

Eu tinha ganhado, mesmo sendo por 3 a 1, o treinador foi bem, apertamos as mãos no final da batalha, e meu título continua intacto. Acho que grande parte da minha determinação hoje, foi porquê, Goh acreditou em mim, e disse tudo aquilo de uma forma tão banal, mas, foi muito importante pra mim. Minha felicidade, não poderia ser descrita, em meras palavras.

Saíndo do local, sou pego por paparazzis, milhões de paparazzis, começaram a me cercar na saída do estádio. Sem contar os fãs que gritavam a direita e esquerda. —ok, preciso de ajuda—. E quem melhor que..

–Dragonite! Sai!!–Jogo minha pokébola pro ar, libertando Dragonite, que ao perceber a situação me carrega pra longe.

Mas infelizmente, não foi o suficiente, eles me pegariam no ar, —bem a culpa é minha, por jogar uma bomba daquela e não dar explicação—. Eu adoraria explicar tudo, dizer que era Goh, e que eu o amava mais que tudo, mas não sabia oque ele acharia disso, —nem sei se os sentimentos de Goh por mim, são tão fortes como os meus por ele.— penso chateado, logo após ser botado numa esquina por Dragonite, peço pra ele voltar, logo depois de o agradecer pela ajuda, saio correndo pelos corredores, já me localizando, estava perto da casa de Goh, que felizmente me deu a chave.

Tinha que tomar cuidado se alguém fotografasse eu entrando na casa de Goh, que coincidentemente, eu tenho a chave, vai parecer, só um pouco estranho. Vejo os arredores e nenhuma câmera a vista, deslizo a chave pela fechadura abrindo ela com rapidez, e entrando na casa como um vulto. Suspiro de alívio, vendo que tinha conseguido, eram 11hs da manhã, a batalha demorou mais doque eu imaginava, Goh só apareceria na hora do almoço, que como ele mora perto do laboratório, e é chefe, o mesmo pode comer em casa, e onde ele quiser porque ele pode.

As horas passavam devagar sem ele, liguei a Tv pra ver as notícias, mas não eram muito boas. —Como algo que eu falei a 3hs já tá em quase todos os sites de fofoca?!— Digo passando os canais de notícias, que davam na mesma programação, o Goh deve tá uma fera comigo, —por Arceus, oque que eu faço?!—. Penso desesperado, já conseguindo ver a imagem do cientista, aparecendo sombrio na porta de entrada, sinto um calafrio na espinha só de pensar.

Eu não disse nada, que possa entregar a ele relativamente, tem várias pessoas de olhos azuis no mundo, mas provavelmente vão ligar os pontos pra ver quem eu sou mais próximo. E ir retirando pessoas da lista, como eu disse —pessoa— pode ser tanto garoto, como garota, vão ver alguém que seja da minha idade. Um lugar, que frequento, diariamente e —BAAM Goh—. Estava lascado E ferrado, ainda dá tempo de voltar pra Alola? No meio desse pensamento, escuto o barulho da porta, me causando terror. Corro pro quarto, me fechando no guarda-roupa, escuto a porta do quarto ser aberta lentamente, e passos lentos passarem por ela, meu coração estava a mil, e minha respiração acelerada, —eu vou morrer—.

Os passos param, na frente do guarda-roupa que eu estava, as mãos vão pra maçaneta das portas abrindo as duas fecho os olhos de pavor. Mas não acontece nada, abro lentamente os olhos, vendo Goh, com o rosto avermelhado e olhos inchados —oque eu fiz?!—. Saio do armário, vendo o mesmo se afastando pra eu passar, lhe dou um abraço apertado.

–Desculpa, eu não deveria ter falado, me desculpa–Digo suplicante, Goh para de retribuir o abraço e se afasta com os braços.

–Você acha mesmo que eu tô triste, idiota?–Fala com um som de piada na voz, me acordando do tranze de preocupação.

–M-mas você..–Tento falar em desespero, vendo Goh ficar um pouco irritado.

–Você quase disse sobre mim, em meio a rede nacional, vai por mim, não é de tristeza que eu estava chorando–Diz como se fosse óbvio, suspiro aliviado, e fico feliz, por não estar irritado, mas os olhos de Goh mostrava que ainda não tinha acabado.

–Ash, sabe quanto tempo, eu aguentei?–Diz se aproximando, enquanto eu dava passos pra trás.

–Os elogios, todos os toques, você acha que a sensação quente, que me invadia a cada momento desses, simplesmente sumia? Eu sou homem Ash, e não sei se sabe, precisamos nos aliviar de alguma forma, mas depois de um tempo, essa resistência sede–Fico sem palavras, corando fortemente, sinto minhas pernas encostarem na cama, e Goh me impurra, consequentemente fazendo eu sentar nela, ainda sem entender.

–Então como você é uma pessoa muito curiosa, eu te ensino a me aliviar Ash, e eu digo oque é aquele barulho tão natural, que sai da minha garganta, quando você me provoca daquele jeito–Diz sedutora mente, se sentando no meu colo, fazendo pressão lá em baixo, engulo seco, sentindo meu membro endurecendo.

–Me alivie Ash–Uma de suas mãos pega a minha levando até sua cintura, de propósito ele rebola em meu colo, me tirando um arfar.

–Eu não aguento mais Ash-






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