𝑰𝑰𝑰|𝑪𝑨𝑷 𝑽𝑰𝑰𝑰

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Estava deitada na cama mexendo em meu celular tranquilamente até me assustar com a Sam se sentando de uma só vez

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Estava deitada na cama mexendo em meu celular tranquilamente até me assustar com a Sam se sentando de uma só vez.

— Sam, ei! — a chamei e ela olhou pra mim me abraçando em seguida.

Voltei da casa do Dimi ontem, e quando estava indo dormir a Sam perguntou se eu podia ficar com ela. Não entendi muito bem o porquê, mas não neguei.

— Teve um pesadelo? — perguntei enquanto acariciava seu cabelo.

— Uhum — resmungou. — Com a Tory... — completou depois de um tempo em silêncio.

Senti um arrepio percorrer o meu corpo ao ouvir o nome dela.

— Quer falar sobre isso? — balançou a cabeça em negação. — Certo! — falei por fim.

Ficamos mais um tempinho abraçadas, mas logo nos levantamos pois tínhamos que nos arrumar pra ir a escola.

Fui pro quarto tomar um banho, e enquanto estava debaixo do chuveiro comecei a pensar em tudo que vem acontecendo nos últimos meses.

E mais uma vez os meus pensamentos me levaram a cena do Eli, ou melhor, do Falcão quebrando o braço do Demitre.

Eu não sei exatamente quando foi que tudo chegou a esse ponto, mas eu já estou cansada. No comeco era caratê somente por diversão, e agora virou uma obrigação você estar em um dojô.

Afastei os pensamentos e terminei o meu banho. Me arrumei e desci pra tomar café da manhã.

— Bom dia meninas! — cumprimentou minha mãe com um sorriso estranho no rosto, e franzi as sobrancelhas.

Olhei pra trás e percebi que a Sam estava logo atrás de mim. Não tinha visto ela aqui.

— Sentem aqui meninas! — falou meu pai apontando para as cadeiras.

Estranhei o comportamento deles. Quem acorda feliz em uma segunda-feira?

— Fiz um pouco daquele chá que eu trouxe de Okinawa! — falou enquanto servia o líquido em quatro copinhos que mais parecem uma tigela.

— Vocês estão estranhos... — Sam comentou enquanto nos sentavamos.

— É, o que querem pedir? — perguntei. Não estava com paciência pra enrolação e muito menos bajulação.

— Eu e a mãe de vocês conversamos sobre como lidar com o Cobra Kai! — explicou enquanto se sentava a nossa frente.

Revirei os olhos.

— Conversaram? — Sam perguntou retóricamente.

— Desculpa ter ficado irritada com vocês por terem treinado as crianças... — minha mãe pediu. — Eu não sabia o que vocês estavam enfrentando! Eu e o seu pai tentamos resolver, mas...

Meu pai a interrompeu.

— Com tudo que vocês estão passando com esses valentões na escola, queremos ter certeza que vocês conseguem se defender! — falou.

𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐆𝐈𝐑𝐋 | 𝐃𝐞𝐦𝐢𝐭𝐫𝐞 𝐀𝐥𝐞𝐱𝐨𝐩𝐨𝐮𝐥𝐨𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora