|Concluída|
Vítima de um pai psicopata que se esconde atrás da religião, Jeongguk sofreu durante anos por causa da sua sexualidade. O pai o fez acreditar que ele é um pecador por ser diferente dos demais e o castigou durante anos. Obrigado a seguir...
❀ Nesse capítulo temos a primeira conversa dos Taekook sem querer se matar (ou não, rs)
❀ Será que teremos um enemies to lovers? Hmm... (confesso que eu amo!)
❀ O capítulo ficou um pouco maior do que os habituais, mas teve que ser assim porque eu quis mostrar um pouco da interação do Tae com a família Park também
❀ Gente, o Jimin é muito precioso, eu quero guardar ele num potinho e ficar com ele só pra mim
❀ Agradeço de coração pelos comentários e votos, eu amo os mimos de vocês!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança."
Mateus 5:5
Taehyung acordou antes do nascer do sol, por volta das cinco e meia, não conseguia dormir direito por vários motivos, e um deles era o sofá estreito que virou sua nova cama. Era muito grato e não tinha tempo para reclamar, pois a família Park o acolheu em seu pior momento sem sequer conhecê-lo.
Mas a dor nas costas por causa do sofá incomodava bastante. Preparou o café preto da senhora Park, o suco preferido dos irmãos, e arrumou a mesa. A senhora Park parou por um minuto e observou Taehyung preparando a refeição com carinho, ele era um menino de ouro.
Park Jina ainda se perguntava o que de tão ruim aconteceu na vida do rapaz para ele se tornar sem-teto. Não parecia ser uma pessoa ruim, pelo contrário, Taehyung tinha um bom coração, e era perceptível para quem se aproximasse. Talvez aquele fosse o motivo, talvez fosse bom demais e essa bondade excessiva lhe custou tudo o que tinha.
— Oh, está acordada, senhora Park. — ele levou um leve susto, mas se recompôs enquanto terminava de ajeitar as coisas em cima da mesa.
— Você está aqui há duas semanas, acho que já temos intimidade o suficiente para que me chame de Jina.
— Tem certeza? — Taehyung estava começando a se sentir mais confortável, mas era perigoso para ele, quanto mais criava laços com aquela família, mais culpado se sentia. E se de alguma forma perdesse eles também? Estava cansado de ver as pessoas saindo de sua vida, obrigando-o a voltar para a solidão.
— É claro, querido.
Os dois se sentaram, Jina tomando o seu costumeiro café preto enquanto Taehyung comia timidamente suas torradas com geleia de morango.
— Sei que você passou por maus momentos, Taehyung. — o acastanhado voltou sua atenção para a senhora Park — Mas eu não quero que se preocupe mais, quero que se sinta seguro aqui. Por que parece preocupado?
