|Concluída|
Vítima de um pai psicopata que se esconde atrás da religião, Jeongguk sofreu durante anos por causa da sua sexualidade. O pai o fez acreditar que ele é um pecador por ser diferente dos demais e o castigou durante anos. Obrigado a seguir...
❀ Peço paciência com o bebê Jeongguk, ele vai se desconstruir pouco a pouco, essas coisas não ocorrem da noite para o dia. Vocês vão perceber aqui nesse capítulo como a percepção dele sobre o Taehyung já está mudando
❀ Amores, esse capítulo também tem interações Taekook, mas é no próximo que vocês vão surtar real
❀ Não tenho muito o que dizer hoje, então aproveitem a leitura e me contem o que estão achando nos comentários
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"Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus."
1 Tessalonicenses 5:18
Jeongguk abriu os olhos devagar, sentindo uma dor de cabeça terrível, e depois se lembrando do porquê. Ele e Taehyung secaram uma garrafa de vinho sozinhos e agora parecia ter levado uma surra, o corpo doía, a cabeça latejava e não queria levantar de jeito nenhum. O barulho de chuva era alto, mesmo morando em prédio, o que denunciava que aquela tempestade talvez estivesse longe de acabar.
Levantou da cama, sentindo todos os músculos do próprio corpo protestarem e tomou um banho gelado logo pela manhã, na tentativa de fazer aquela maldita ressaca ir embora. Vestiu um conjunto preto de moletom e penteou os fios do cabelo que agora estavam na altura do maxilar, saindo do quarto e levando um susto ao perceber a figura de Taehyung na cozinha.
O mais velho trajava um casaco cinza com capuz, os olhos estavam um pouco avermelhados e ele tinha uma expressão estranha no rosto. Estava sentado em uma das cadeiras altas de frente para o balcão, um copo d'água e uma cartela de comprimidos à sua frente.
Aos poucos Jeongguk foi lembrando das conversas e quase se arrependeu por ter bebido tanto e se exposto para ele daquele jeito. Mas era cansativo esconder coisas, sentimentos, pensamentos, sensações o tempo inteiro. Pode ser que os resquícios de todo aquele álcool que ingeriu noite passada ainda estivessem presentes em seu corpo, então resolveu largar de lado o orgulho e dessa vez deixar que a relação dos dois tomasse forma.
— Ressaca? — sua voz saiu mais rouca do que gostaria, atraindo o olhar do mais velho, ele não tinha notado sua presença até o momento.
— A minha cabeça parece que vai explodir. Estou criando coragem para tomar o remédio para dor, porque meu estômago está embrulhado e eu estou tonto.
— É melhor você comer algo antes de tomar isso. — apontou para a cartela de remédios — Eu vou preparar uma sopa com arroz grudadinho. — disse enquanto caminhava despreocupadamente para a cozinha, já tirando da geladeira os ingredientes necessários para preparar a refeição.