|Concluída|
Vítima de um pai psicopata que se esconde atrás da religião, Jeongguk sofreu durante anos por causa da sua sexualidade. O pai o fez acreditar que ele é um pecador por ser diferente dos demais e o castigou durante anos. Obrigado a seguir...
❀ Eu quero começar aqui agradecendo por todo o carinho de vocês, faz toda a diferença. Meu coração bate mais forte quando vocês comentam, votam e interagem comigo
❀ Estamos oficialmente na segunda fase da fanfic, aqui eu vou abordar assuntos mais pesados. Nesse capítulo começam os pesadelos do Jk, e eles são pesados porque são as lembranças dele do tempo em que ficou no internato
❀ Aqui temos também a introdução de uma nova personagem, a minha bebê do Twice, aqui ela será a psicóloga do Jeongguk e acreditem, ela terá um papel muito importante na fanfic, é ela quem vai fazer o nosso pudinzinho pensar e refletir
❀ Boa leitura, eu amo vocês!
》AVISO: O capítulo contém cenas pesadas de violência física e psicológica, se não se sente bem com isso, não leia a parte em itálico.
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"Ensinando-os a obedecer a tudo o que eu ordenei a vocês. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos"
Mateus 28:20
— Você está envergonhando o nome de Cristo, aquele que morreu na cruz e pagou pelos seus pecados! — a dona do internato era ainda mais cruel do que as professoras.
— Por favor me deixa sair. — o medo estava estampado em seu rosto, Jeongguk estava sem blusa, com os braços presos por algemas enquanto a mulher à sua frente o olhava como se ele fosse a pior pessoa do mundo.
— Você faz tudo errado e não tem comprometimento algum com o que é ensinado aqui.
— Quando eu sair daqui vou contar pra todo mundo o que vocês fazem com crianças e adolescentes.
Não era a primeira vez de Jeongguk naquele lugar, na verdade era a terceira só naquele mês. Seu corpo estava mais magro e pálido do que costumava ser e já podia se ver algumas cicatrizes. Mas as cicatrizes mais dolorosas foram deixadas em sua alma quando colocou os pés ali dentro pela primeira vez.
— Sair daqui? — ela gargalhou — Você não vai sair, ninguém sai. O senhor Jeon me prometeu que você ficaria aqui para ajudar no que fosse necessário. Nós estamos te treinando para ser um de nós e levar a palavra de Deus adiante, consertar pessoas quebradas. Tome a professora Kang como exemplo, ela era uma promíscua que se deitava com pessoas por dinheiro, mas seu pai me entregou e hoje ela é uma mulher admirável.
Jeongguk sentiu o sangue ferver em ódio. A senhora Kang parecia uma máquina, não se era possível constatar que ainda existia humanidade naquela mulher.
— Eu não tô nem aí pra essa merda. Deus não é esse monstro que vocês dizem que é, e se para ser livre eu precisar acreditar que ele não existe, que seja. — Jeongguk chegou ali amedrontado e cabisbaixo mas não demorou mais do que dois meses para encher-se de ódio.
