|Concluída|
Vítima de um pai psicopata que se esconde atrás da religião, Jeongguk sofreu durante anos por causa da sua sexualidade. O pai o fez acreditar que ele é um pecador por ser diferente dos demais e o castigou durante anos. Obrigado a seguir...
❀ Oi, amores, tudo bem?❀ Já estamos no capítulo 47, mas a fic vai mais ou menos até o 60, então ainda tem muita coisa pra acontecer ❀ Nos vemos lá embaixo nas notas finais, boa leitura!
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"Quanto mais coisas você tem, mais terá com o que se preocupar."
Buda
Jeongguk estava decidido a apertar o gatilho, não queria mais ter que conviver com aquele homem, porque sabia que enquanto Sanghun vivesse, ele não o deixaria em paz. O preço pela própria liberdade era caro, ele estava mesmo disposto a pagar mesmo sabendo que as consequências seriam severas?
Seus olhos fecharam-se por um segundo e em sua mente surgiu o rostinho do Kim, ele estava sofrendo e precisava da sua ajuda, Jeongguk não podia ser egoísta e apertar o gatilho, matar Sanghun era matar também todas as chances de ficar com o amor da sua vida. Kim Taehyung não foi o único motivo pelo qual ele não matou o pai, mas foi um dos principais.
— Você não merece. — Jeongguk travou novamente o gatilho, colocando a arma dentro da calça a contragosto — Eu não vou sujar as minhas mãos porque sei que o seu fim vai ser bem pior.
— Vamos falar a verdade, você é a porra de um covarde. — ele o empurrou — Devia mesmo ter me matado quando teve a chance, porque eu não vou ter piedade quando for a minha vez. O que você passou naquele internato vai ser fichinha perto do que vai sofrer nas minhas mãos. — Sanghun fez sinal para os seguranças, dois homens fortes, que agarraram Jeongguk pelos braços, arrastando-o para fora do escritório.
— A vida vai se encarregar de te fazer pagar por todas as atrocidades que cometeu!
O Jeon mais novo foi jogado na calçada da mansão e tentou não reagir, mas estava exalando ódio. Se sentia frustrado por não ter apertado aquele gatilho, mas uma pequena parte sua sabia que foi a decisão certa a se tomar. Não podia agir pelo impulso, porque era isso o que Sanghun queria, vê-lo capotar nos próprios sentimentos, usar a racionalidade era a melhor arma que tinha contra ele.
De volta ao apartamento, Jeongguk secou uma garrafa de whisky, ficando bêbado e quase desmaiado no sofá quando ouviu o barulho da campainha, mas não conseguia levantar para atender a porta, suas pernas estavam fracas, tudo rodava, ele não se sentia bem.
Ouviu o barulho da porta sendo destrancada e logo um Seokjin preocupado brotou à sua frente.
— O que aconteceu aqui? — ele perguntou enquanto observava o resto do líquido escuro espalhado pelo porcelanato branco — Há tempos eu não presencio uma cena assim. — ele estava verdadeiramente preocupado com o irmão, aquilo era sinal de regressão, e ele ainda não sabia o quanto Jeongguk regrediu.
