|Concluída|
Jeongguk cresceu acreditando que amar outro homem era um pecado, porque foi isso que seu pai, um fanático religioso, enfiou em sua mente com palavras, gritos e castigos. Anos sob a sombra de uma fé distorcida o fizeram esquecer quem era...
❀ Oi, meu amores, como vocês estão?❀ Esse capítulo está meio tenso, peço que leiam com cuidado e interrompam a leitura caso não se sintam bem, a saúde mental de vocês vem em primeiro lugar sempre ❀ Entramos na fase de conflitos da fic, mas confiem no nosso casal ❀ Nos vemos lá embaixo nas notas finais, boa leitura! 📚
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"Se você nunca encontra razões para agradecer. A falha está em você."
Buda
Os dois estavam na cama abraçadinhos naquela manhã fria, um aproveitando a companhia do outro, sem pressa para levantar, já que era domingo. Jeongguk dormiu muito bem naquela madrugada, o que aconteceu na noite passada foi como um sonho, a primeira vez deles foi ainda melhor do que imaginaram, superou todas as expectativas, Taehyung era incrível, e agora isso estava ainda mais claro para Jeongguk. Mas o sonho deu espaço a um pesadelo quando abriu os olhos e viu a figura daquele homem sentado na poltrona.
Seus olhos estavam semicerrados e ele parecia furioso a julgar pelo cenho franzido e as pernas que não paravam quietas. Jeongguk rapidamente afastou os braços do Taehyung, que antes envolviam a sua cintura e sentou-se na cama, sentindo o medo tomar conta de todo o seu corpo. O Kim acabou acordando também ao perceber a movimentação estranha e agora Jeongguk estava parado de pé, perto da cama.
— O que você está fazendo aqui? Não ia voltar só no mês que vem? — engoliu em seco quando Sanghun levantou da poltrona.
— O que eu faço com você, hein, seu demônio? — aquelas palavras contrastavam com seu tom de voz calmo e baixo.
— Pai... — Jeongguk sentiu o coração acelerar dentro do peito, não estava preparado para enfrentá-lo, não ainda.
— Eu tentei te consertar mais de uma vez. Quando fui para outro país, eu sabia que você faria merda uma hora ou outra, mas não imaginei que fosse tão imprestável a ponto de não aprender nada do que lhe foi ensinado.
— Por favor, na frente dele não. — Jeongguk não queria que Taehyung presenciasse aquilo, se sentia humilhado, não queria envolvê-lo naquela parte obscura da sua vida. O Kim tinha o olhar assustado e os punhos cerrados, sentia ódio de Sanghun, não ficaria parado vendo seu amor sendo atacado assim.
— É só uma putinha qualquer... — encarou o corpo seminu do Kim.
— Pai, por favor, não fale assim dele. — encarou o chão e respirou fundo uma, duas, três vezes antes de dizer o que estava entalado em sua garganta — O Taehyung é meu namorado. Por anos você tentou me mudar, mas eu não vou mais fugir de quem eu sou. Goste você ou não, eu sou um homem gay e atualmente estou em um relacionamento com outro homem.
