|Concluída|
Vítima de um pai psicopata que se esconde atrás da religião, Jeongguk sofreu durante anos por causa da sua sexualidade. O pai o fez acreditar que ele é um pecador por ser diferente dos demais e o castigou durante anos. Obrigado a seguir...
❀ Amores, eu estou muito feliz com o desempenho de Sinner, o carinho, os votos, os comentários. Gratidão a todes pelo apoio, é de extrema importância pra mim
❀ Espero que gostem desse capítulo. Nos vemos lá embaixo nas notas finais
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"Felicidade nunca diminui ao ser compartilhada."
Buda
Jeongguk acordou cedo naquela manhã, depois de se arrumar com calma, pensou em passar no quarto do Taehyung antes de sair para trabalhar, mas talvez fosse melhor dar um pouco de espaço a ele, já que os toques na noite anterior foram intensos demais.
A princípio evitava pensar sobre, já que qualquer mínimo pensamento resultava numa ereção, tudo o que ele não queria logo pela manhã. Depois de preparar o próprio café, rumou para o trabalho enquanto ouvia uma música qualquer no rádio e sentia o vento bagunçando seu cabelo grandinho, nunca esteve daquele tamanho, agora a franja longa podia facilmente ser posta atrás da orelha e o cabelo preto cobria toda a sua nuca, quase chegando até o ombro.
Nunca sentiu-se tão livre quanto sentia agora, mas um único pensamento foi capaz de deixá-lo apreensivo em questão de segundos. Como seria quando o seu pai retornasse? Com toda a certeza do mundo, Sanghun ficaria uma fera por ver que ele não cortava o cabelo há tempos e ficaria ainda mais zangado caso desconfiasse do seu envolvimento com outro rapaz. Jeongguk sabia que não queria voltar para o que era antes, mas não sabia como enfrentar seu pai.
Os pensamentos foram dissipados pela voz da sua secretária assim que colocou os pés em seu escritório. Mina segurava várias pastas de uma vez enquanto seguia o Jeon para dentro do cômodo. Ela era tão pequena e era engraçadinha a forma como segurava aquele tanto de pastas amontoadas uma em cima da outra.
— Bom dia, senhor.
— Bom dia, Mina. — repousou sua pasta sobre a mesa ampla de vidro.
— O senhor tem uma reunião agora às oito e meia para a avaliação das decisões tomadas recentemente.
— Certo, eu não demoro. — respondeu, depois notando que a moça continuava parada perto da porta — Deseja mais alguma coisa?
— Eu gostaria de saber se posso ser liberada mais cedo para resolver um problema pessoal. — ela era hesitante ao falar, já que seu chefe sempre foi muito fechado, um homem de poucas e duras palavras pelo menos no trabalho.
— É claro, pode sim. Você trabalha tão duro desde sempre, eu gostaria de parabenizá-la pelo esforço. — algo dentro dele mudou, Jeongguk não parecia mais com aquele rapaz amargurado, que não tinha motivos para sorrir, e reconhecer o esforço da sua secretária já era um bom começo.
