Calcanhar de Aquiles

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N/A: Olá a todos, eu estou muito feliz com todo feedback que estou tendo!

Extremamente encantada com cada comentario, adoro entrar e vê os comentarios de vcs! Isso me faz querer escrever cada vez mais.

 Então obrigada!

Não vou enrolar muito porque sei que estão ansiosos


Me desculpem desde já se deixei passar algum erro.


Boa Leitura;


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Vegas acariciou os cabelos de Pete e suspirou com satisfação.

Sua alma gêmea estava ali em seus braços.

Tudo estava perfeito.

Ambos estavam ainda nus, exaustos e saciados. Pete estava com a cabeça deitada em seu peitoral. Só conseguia se perguntar como aguentou ficar tanto tempo longe de seu garoto. Estar ali com sua metade em seus braços fez repensar toda sua vida.

Não era uma boa pessoa, então...

Como o universo podia ser tão gentil em presenteá-lo com a dádiva de amar e ser amado?

Queria que seu pai estivesse vivo apenas para ver que havia vencido. Seu progenitor que apenas lhe dirigia palavras de ofensas e humilhações nunca poderia ver sua ascensão. Conquistou sua fortuna, estava criando seus irmãos para serem homens fortes e o mais importante, não serem como ele... Tinha alguém destinado a si. Fechou os olhos.

Você não pode tirar isso de mim, pai.

Você não pode mais me machucar.

Não pode mais me atingir.

Eu tenho o que você jamais teve.

Eu sou mais forte que você.

As palavras não ditas ecoavam em sua mente e quando abriu os olhos Pete o encarava amorosamente. Seu olhar é como se soubesse o que estava passando em sua cabeça e provavelmente ele sabia. Observou o guarda com adoração porque ele sabia a verdade. Sua alma gêmea era subestimada... Sua aparência fofa e sorriso gentil escondia toda ferocidade. Vegas podia sentir toda sua escuridão.

Fez um carinho suave em sua bochecha.

- Já são 3 horas... Eu preciso ir. – Pete beijou a palma da sua mão gentilmente – Foi difícil encontrar um ponto cego de Arm... Tenho que voltar antes do turno trocar. – suspirou pesadamente e podia sentir que seu desejo era apenas ficar. Vegas sabia e também queria que ele ficasse – Como vou esconder essas marcas? – o guarda olhou para seu peitoral marcado por chupões e mordidas e um sorriso egocêntrico escapou dos seus lábios – Olhe para você todo satisfeito. – o menor debochou, mas seus olhos brilhavam.

- You are mine, pet. – retrucou o vendo estremecer.

- Você é quente falando em inglês. – sorriu com aquilo – Eu não queria ir realmente. – Pete confessou e sua expressão se tornou séria.

- Pete... Tudo que eu fiz a você. – olhou um pouco hesitante e o menor mudou sua postura completamente o fitando com seriedade – Eu não sou uma boa pessoa... Um ano longe não me tornou alguém melhor... Ter Veneza em minha vida automaticamente não me fez alguém com coração empático... Eu continuo do mesmo jeito que você conheceu... Rude, egocêntrico e confesso... Um pouco psicopata. – se manteve inexpressivo – Eu não me arrependo de nada do que fiz... Exceto te machucar. – assumiu sem vergonha nenhuma.

LótusOnde histórias criam vida. Descubra agora