- Tom! – Suspiro seu nome, estarrecida.
Sua mão voa até minha nuca.
- Você amará cada segundo do que pretendo fazer com você. – O brilho em seus olhos que sucede suas palavras me arrepia da cabeça aos pés.
Ele exala confiança, sensualidade e dominância por todos os seus poros. É uma promessa de devassidão, de luxúria e prazer. Uma promessa que estou mais do que inclinada a me submeter.
Existe algo profundamente errado comigo.
Estremeço, engolindo minha saliva com dificuldade. Tento colocar distância entre nós, mas suas mãos não me permitem.
- Não acho que seja uma boa...
- Shii!! – Ele coloca seu indicador em meus lábios, fazendo movimentos circulares lentos e pecaminosos, me calando. – Está noite apenas existirá o sim entre nós. – Tom não quer somente me provocar, ele quer me consumir por inteiro. Seus olhos são precatórios.
Meu coração falha algumas batidas. Sinto a carne entre minhas pernas umedecer e latejar, pronta para receber suas carícias, e algo mais duro e largo.
Com uma fluidez felina, ele se ajoelha à minha frente. Prendo a respiração pelo choque, com suas mãos passeando pelas laterais de minhas coxas: subindo e descendo, subindo e descendo. É uma tortura prazerosa que arranca arrepios e tremores pelo meu corpo. Ele belisca o interior de minha coxa, me fazer arquear.
- Aí!
- Shii!!
Me arrependo amargamente por ainda está com a saia de meu uniforme e, para piorar, sem minha meia calça. E mesmo o cumprimento da saia sendo abaixo dos meus joelhos, Tom torna o momento indecente. Depravado.
- Tom! – Seu nome escapa por entre meus lábios como uma súplica. Agarro os fios macios de seus cabelos, ciente do que ele pretende fazer.
Quando seus dedos encontram as laterais de minha calcinha, sem cerimônia alguma, ele a puxa para baixo. Para em seguida me empurrar contra a estante mais próxima. O impacto mal é sentido por meu corpo. O ar gélido do ambiente em contado com minha parte íntima me faz arrepiar. Agarro com mais força seus fios negros.
Resfolego, apertando inquietamente minhas coxas uma contra a outra. Ele sorri diabolicamente, ciente de como estou excitada.
- Gosta de me ver ajoelhado diante de você? – Pergunta, cheio de maldade. – É sua fantasia pecaminosa, minha querida?
- Não é só para isso que vocês homens servem mesmo? – É uma resposta atrevida, cheia de malícia. Não sei de onde vem minha coragem ou devassidão, mas não me importo com isso. – Ficarem de joelhos e nos chuparem é a única coisa em que alguns de vocês são bons.
Sua risada é rouca, sensual e depravada. Acabo de lhe dar munição para me castigar com as mais deliciosas punições. Trêmula, apenas encaro seus olhos desejosos, observando suas pupilas dilatadas.
- Eu já te disse o quanto amo sua versão má?
Um pequeno sorriso surge em meus lábios, assim como um calor nada bem-vindo com a palavra amo em sua frase.
Seu olhar é brasa pura, completamente ensandecido pelo desejo e por minha petulância. Sei que estou em apuros antes mesmo dele agarrar minhas coxas e as separar bruscamente, enfiando seu rosto entre minhas pernas.
A primeira coisa que sinto é o calor de sua respiração. Logo, sua língua mergulha em minha carne trêmula e sensível, dando generosas lambidas em um ritmo lento, torturante. Meus olhos se fecham e reviram em suas orbes, completamente tomada pelo prazer.
- Ooh!! – Gemo sem me conter quando ele insere dois dedos de uma vez dentro de mim. – Oh Deus!! – Mordo meu pulso para não gritar com a cadência violenta que se inicia.
- Não, Hermione. – Ele faz movimentos de vai e vêm, começando a esfregar com seu polegar meu clitóris. – Sou só eu, seu Tom.
Seu Tom. Seu Tom. Meu... Meu... Suas palavras ecoam em minha mente como um mantra.
Afundo os dedos em seus cabelos, e as mechas são tão macias quanto eu me lembrava que eram. Tudo em mim queimava, pulsava e implorava por Tom. Nunca me senti tão consumida por algo quanto estou por aquele prazer pecaminoso. Errado.
Quando meu ventre se contraiu, pronto para minha liberação, ele se levanta com um sorriso de orelha a orelha, me fazendo gemer em frustração e desespero.
- Tom, por favor...
Os braços de Tom se movem ao meu redor, me puxando com tanta força contra si que quase não há espaço entre nós. Ele me beija de novo e de novo, e eu consigo sentir meu próprio gosto em sua língua. E, por Deus, eu rezo para que aquilo nunca termine. Minhas mãos passeiam por suas costas, lhe arrancando a capa, o blazer e por último, trabalhando nos botões de sua blusa social.
- Apressadinha você está, hein?
Fico na ponta dos pés e mordo o lóbulo de sua orelha.
- E isso é culpa de quem?
Ele ri e me beija em seguida.
Me aproveitando de nossa situação, deslizo minha mão por entre nossos corpos, encontrando a rigidez de seu membro empurrando sua braguilha. Acaricio a protuberância por cima do tecido, o fazendo produzir sons instigantes contra meus lábios.
- Você é uma menina muito, muito safada. – Diz contra meus lábios, se afastando um pouco. – Liberte-o. – É a ordem mais deliciosa que ele já me deu, e a única que cumpro sem peso na consciência.
Com rapidez, desabotoo sua calça e desço seu zíper, maravilhando-me por o encontrar sem roupa de baixo. Ergo minha vista, o encontrando me encarando com intensidade. Existe algo em seus olhos que nunca vi antes, algo que me faz tremer.
Dúvida.
Antes mesmo que ele possa abri a boca, sei que algo mudou de repente.
- É tudo ou nada, Hermione?
Suas palavras me pegam de surpresa, por isso, não entendo seu significado.
- Não entendo...
Ele acaricia meu rosto, usando as costas de sua mão para traçar um caminho carinhoso de minha bochecha até meu pescoço, repetindo esse processo várias vezes antes de voltar a falar.
- Eu sangrei por você, algo que nunca fiz por ninguém além de mim. – Confessa suavemente, parecendo perdido em pensamentos. – Nós mantemos esse relacionamento em uma montanha russa de bons e maus momentos, sem nunca sabermos onde iremos parar. Sou do passado, você foi criada no futuro. – Contínua, trazendo até mim uma sensação ruim com o rumo dessa conversa. – É hora de decidirmos...
Passo minha língua por meus lábios, confusa pela conversa e principalmente, pela hora imprópria que ele está usando para tocar no assunto.
- Não ia ser apenas uma foda do caralho? Por que a conversa profunda? – Não consigo me conter.
Ele passa seu polegar por meus lábios, cortinado seu formato.
- Porque para que este momento seja mesmo do caralho, eu preciso saber... – Seus olhos são como dois abismos insondáveis, me puxando para as profundezas do desconhecido. – Nosso relacionamento, Hermione...
Ele deixa suas mãos caírem ao lado de seu corpo, de certa forma criando uma distância entre nós.
- É tudo ou nada?
“Olhares dizem tudo quando nada precisava ser dito.”
– Emicida
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Por favor, não me matem!!
Tem uma explicação lógica para esse "mini chilique" do Tom. E bom, é hora do nosso casar se decidir... Ou trepa ou sai de cima rsrsrsrsrs. Muitas coisas irão mudar, mas não se preocupem que nosso casalzinhão terá muito o que extasiar a gente ❤️
Beijinhos sabor de Sangue e Êxtase!!
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Me Encontre No Passado
RomanceAo vislumbrar seu futuro, Hermione não sabe o que lhe desagrada mais: seu casamento fracassado, sua falta de apoio familiar ou as frequentes cobranças que recebe para ter filhos - mesmo que sua recente carreira como chefe do Departamento de Execução...